Bonitos, com ótima aderência e caros, pneus esportivos demandam cuidados

Eduardo Aquino - Especial para Auto Papo
25/10/2015 às 16:45.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:12
 (DIVULGAÇÃO)

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Além de dar aquele trato no visual, completando a esportividade da roda, pneus de perfil baixo e com banda de rodagem mais larga permite abusar naquelas curvas mais fechadas, arrancar na frente naqueles “peguinhas” disfarçados quando aparece a luz verde do semáforo e frear com mais segurança.

Mas, como não estamos na Europa, Estados Unidos ou Japão, as péssimas condições de nossas estradas não facilitam a vida desse tipo de pneu, que fica mais sujeito a cortes e formação de bolhas. O perfil baixo também reduz o nível de conforto.

O QUE É?
Numa definição bem simples, olhe para a lateral do pneu. O perfil é aquela quantidade de borracha no flanco entre a roda e o piso. Ou seja, quanto menor for, mais baixo é o perfil do pneu. Ele é representado por dois números separados por uma barra (como, por exemplo 175/70), que ficam estampados na lateral do pneu, sendo que o primeiro (em milímetros) se refere à largura do pneu e o segundo, à altura, em uma medida proporcional à largura.

Assim, se um pneu é 175/70, isso significa que a parede lateral dele é de 70% do tamanho da largura. Ou seja, ele tem 122,5mm de perfil. (Veja a tabela que mostra a altura dos flancos dos pneus mais comuns no Brasil)

VANTAGENS
Voltados para os modelos apimentados, os pneus de perfil baixo e largura maior proporcionam melhor estabilidade (eles não dobram tanto em curvas) e dirigibilidade (a maior área de tração dá aderência em arrancadas e frenagens), e possibilitam a adoção de discos de freios maiores.

O uso de pneus mais largos não aumenta o risco de aquaplanagem (aquele fenômeno que ocorre quando o carro “esquia” em uma poça ou lâmina de água), já que as bandas de rodagem escoam um volume maior de água.

COMPENSAÇÃO
A galera que curte trocar as rodas originais deve ficar ligada no seguinte: rodas maiores precisam ser compensadas com pneus menores. Primeiro, respeite a medida e o índice de carga e velocidade (veja tabela) definidos no manual pelos fabricantes do carro e do pneu. De acordo com os engenheiros, a diferença do diâmetro externo não deve ultrapassar 3% em relação ao original, para não alterar as marcações do hodômetro e velocímetro, não danificar a suspensão e os freios e evitar o contato de pneus e rodas com os para-lamas ou com itens da suspensão.

Por exemplo: a troca de roda de aro 15 por outra de aro 17 precisa ser compensada no pneu. Ou seja, se antes o perfil era 60 (por exemplo), agora terá que ser menor (40 ou 45).
 
Lembre-se que a calibragem também muda. Fique ligado!

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