(Honda/Divulgação)
Mistura de SUV e minivan, com traços de coupé, o Honda HR-V propõe o melhor de vários mundos. Realmente, tem ótimo aproveitamento de espaço, posição elevada dos ocupantes e bom vão livre em relação ao solo, mas não é robusto como um “jipinho” e nem possui atributos para o “fora de estrada”, como tração nas quatro rodas, etc..
Muito agradável de dirigir, o volante é leve e o motor suave e esperto. Por dentro primoroso acabamento, console alto entre os assentos dianteiros e linhas modernas que agradam. Muito conforto na frente, (apesar de assoalho mais curto do lado do acompanhante), sobra de espaço para os joelhos de quem vai atrás, que juntamente com o teto alto fazem o interior parecer enorme. Um inteligente sistema de rebatimento de assentos garante a versatilidade de um furgãozinho, permitindo levar bicicletas, pranchas de surfe e até um barril de vinho, sem problemas.
Sob o capô o mesmo motor 1.8 flex do Civic, com 140 cavalos. Fora a versão mais simples com câmbio manual, nas demais transmissão CVT suave, rápida nas mudanças e que aproveita ao máximo o motor, digna dos mais sinceros elogios. Pena que só a versão mais completa tem borboletas para trocas sequenciais no volante. Falando em economia, à frente dos instrumentos do painel existe um aro que fica verde quando você está dirigindo de forma econômica, para ninguém esquecer de pisar menos.
São três versões: LX, EX e EXL. Todas têm coluna de direção e assento do motorista reguláveis, viva-voz com comandos no volante, ar-condicionado, freio de estacionamento com acionamento eletrônico, vidros elétricos com um toque para subida/descida e, sistema de áudio com CD player e entrada USB. As versões EX e EXL possuem ainda piloto automático, volante com revestimento em couro, e o ar passa a ser “digital”. A mais completa acrescenta ainda air bags laterais e sistema multimídia com diversas entradas, inclusive para imagens de fontes externas.
Com garantia de três anos sem limite de quilometragem, os preços variam entre 69.900 e 88.700 reais, com acréscimo de R$ 1.200 para pintura metálica/perolizada. Nota “A” no programa de etiquetagem de consumo do INMETRO, durante o test drive, na estrada, abastecido com etanol, ele fez média de 9,5 km/l.
Sérgio Melo viajou a convite da Honda.