(Chevrolet/Divulgação)
Uma das percepções mais impactantes para quem chega aos Estados Unidos é o tamanho dos carros. Na grande maioria, são picapes full-size equipadas com gigantescos motores V8, como a RAM 2500, vendida por aqui. Para se ter uma ideia, a versão que chega para os brasileiros é de porte intermediário.
Mas aos poucos o cenário está mudando e a extravagância norte-americana tem dado lugar a veículos mais eficientes e menos nocivos ao meio ambiente, como o caso da inédita Chevrolet Colorado (equivalente à nossa S10) diesel, assim como a prima GMC Canyon.
Se, na Europa, o diesel é utilizado em carrinhos miúdos como o Opel Corsa (para não sair da seara da GM), nos EUA são praticamente exclusivos em caminhões e algumas poucas versões de picapes grandes, como a versão 2500HD da Silverado, que carrega um V8 6.6 diesel.
Voltando à Colorado e à Canyon, as picapes utilizam a mesma unidade turbodiesel 2.8 de 180 cv e 51 mkgf de torque, da linha Duramax. A unidade tem o mesmo deslocamento do motor oferecido por aqui na S10 brasileira, mas com 200 cv e 44 mkgf de torque.
Herança alemã
Quem também já tinha apostado em motoriza-ção diesel nos EUA foi a Chrysler. Antes do enlace com a Fiat, a companhia teve um tórrido romance com o grupo Daimler-Benz. E um dos bens da partilha, após o “divórcio”, foi a versão turbodiesel do Jeep Grand Cherokee. Com a criação da FCA, motores menores como o TD 2.0 de 170 cv do Renegade têm ganhado espaço no mercado ianque.
Depois que Camaro e Mustang ganharam motores quatro cilindros, e o Fiat 500 se tornar uma febre nos EUA, nada mais surpreende.