Fábricas investem nos aventureiros, que se tornam "queridinhos" do mercado

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
13/12/2014 às 11:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:22
 (Audi)

(Audi)

O segmento de utilitários-esportivos (SUV) é o que mais cresce em todos os mercados, e tem se mostrado um dos mais versáteis da indústria. Hoje, há SUV para todos os bolsos, gostos e necessidades. Pequenos, médios, grandes, gigantes, acessíveis, caríssimos e exóticos. Para ampliar o leque, a Mercedes-Benz acaba de apresentar o GLE Coupe, que recorre à mesma proposta do BMW X6, o caçula X4, além do invocado Porsche Macan. Já em Ingolstadt, no QG da Audi, as atenções estão voltadas para a segunda geração do Q7, que já tinha visto seus primos Cayanne e Tuareg serem atualizados.   A começar pelo GLE Coupe, a marca da estrela de três pontas segue convicta em seu propósito de rejuvenescer sua marca e atrair consumidores que a consideravam formal demais. Fazendo uso da atual identidade visual da marca, a seção traseira não conseguiu o mesmo resultado estético do concorrente bávaro, mas as lanternas inspiradas no AMG GT conferem modernidade ao “cupê”. O GLE será oferecido em três versões ambas equipadas com motores V6, sendo que umas turbodiesel.   A topo de linha 450 AMG recorre à unidade biturbo V6 3.5 litros de 367 cv associado à novíssima transmissão 9G-Tronic de dupla embreagem e nove marchas, além de tração integral 4Matic.   Gigante   Focado no público que busca espaço e luxo a segunda geração do Q7 ficou mais sóbria e não seria injusto confundi-la com um A6 Avant anabolizado. Com 5,05 metros de comprimento e generosos 2,99 metros de entre-eixos tudo nele é superlativo, inclusive o sistema de entretenimento MMI que recorre a uma tela 12,3 polegadas e sistema de áudio Bang & Olufsen e 23 alto-falantes e potência de 1.920 watts. Para completar o conjunto há dois tablets de 10 polegadas afixados nos encostos dos bancos da frente para animar quem viaja atrás.   A princípio o Q7 será oferecido com duas opções de motorização, sendo um turbodiesel V6 3.0 litros de 272 cv e 61,2 mkgf de torque e a popular unidade à gasolina TFSI 3.0 de 333 cv de 44,9 mkgf de torque, que já equipa modelos como o S5. Ambos serão associados com transmissão automática de oito velocidades e tração integral. Também está cotada uma versão E-tron, que combina o motor TDI com um propulsor elétrico, que juntos chegam a 373 cv e 71 mkfg de torque. Mas o que chama atenção é consumo prometido na ordem de 58,8 km/l. Algo notável para qualquer carro, ainda mais para um paquiderme de duas toneladas.   Ford foi a primeira fábrica no Brasil a apostar no filão   Quem inaugurou o segmento no Brasil foi a Ford em 2003 com o Ecosport. Um SUV compacto que reinou sozinho no nosso mercado por muitos anos, até a Renault lançar o Duster e a GM importar o Tracker do México. A Fiat arriscava uma beliscada de off-road com seus “Adventure”, mas entra para valer em 2015 com o primeiro produto de sua fábrica em Goiana, no Pernambuco: o Jeep Renegade. Outro concorrente de peso será o Honda HRV, também apresentado ao distinto público (assim como o Renegade) no último Salão do Automóvel em São Paulo. Os aventureiros nacionais custam de 60 a R$ 100 mil reais.

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