Freemont: muito espaço e conforto para um motor tão fraco

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
25/07/2015 às 11:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:04
 (Sérgio Melo/Divulgação)

(Sérgio Melo/Divulgação)

Um bom apelido para o Fiat Freemont seria “Buck Rogers”! Afinal, em um seriado que passava na TV há uns 30 anos, “Buck Rogers” era “O Rei do Espaço”. Na versão testada “Precision” ele tem capacidade para sete ocupantes, com muito conforto na frente, assentos reguláveis e sobra de espaço para os joelhos na fileira do meio e, onde seria o porta-malas, dois lugares mais adequados para crianças ou adultos em curtos percursos.

Muito bom para passear com a “patroa”, os dois filhos, o amigo do mais velho e duas babás. Mas, nas viagens, só despachando a bagagem, pois nessa configuração o porta-malas só comporta 145 litros. Ao buscar os meninos no colégio faz sucesso! Dê carona para todos os coleguinhas do bairro, incluindo direito a “booster” de elevação escamoteável para os menorzinhos!

Por dentro, muito luxo, silêncio, superfícies almofadadas e materiais agradáveis ao toque. A suspensão firme e bastante confortável proporciona boa estabilidade apesar da maior altura. Além dos dois assentos extras, a versão mais completa tem a mais que a “Emotion”: air bags laterais dianteiros e de cortina, ar-condicionado “trizone” com saídas no teto, assento do motorista com regulagens elétricas, câmera de ré sem indicação de trajetória prevista, DVD, GPS e inconcebível sistema de comandos por voz em inglês.

O desempenho deixa a desejar. Diferentemente do Dodge Journey, do qual deriva, que oferece motores maiores, o “Freemont” é 2.4 em ambas as versões. Nas arrancadas, é preguiçoso e na estrada custa a ganhar velocidade. Embalado, até que vai bem.

Fiat Freemont Precision 2.4

O QUE É?

Veículo utilitário-esportivo (SUV) médio.

ONDE É FEITO?

Produzido na planta de Toluca, no México. De acordo com o “Detroit Free Press”, a partir de 2016 será produzido em Detroit, nos Estados Unidos.

QUANTO CUSTA?

A versão “Emotion” parte de R$ 109.590, e a “Precision”, de R$ 119.900. Completo, como a unidade testada, salta para R$ 129.065.

COMO ANDA?

Motor 2.4 16 v, 172 cv, torque 22,4 mkgf, velocidade máxima 190 km/h e aceleração de 0 a 100 em 12,9 segundos. Apesar de não haver opção por tração 4 X 4, a transmissão automática com 6 marchas é suave e bastante ágil nas mudanças.

COM QUEM CONCORRE?

Em suas versões mais simples, seus concorrentes custam: Dodge Journey (R$ 112.450), Hyundai Santa Fé (R$ 112.695) e Chevrolet Trailblazer (R$ 149.948).

COMO BEBE?

A sede o “bichão é grande, na cidade fez 5,2 km/l e, na estrada, 9,8 km/l.

PORTA-MALAS

Fora a capacidade de 145 litros com sete ocupantes, com cinco leva cerca de 500.

MERCADO:

No mês passado, em relação aos concorrentes mais próximos, os emplacamentos ficaram assim: 1º colocado Santa Fe, 2º Journey, 3º Freemont e 4º Trailblazer, (fonte Fenabrave).

SEGURANÇA:

O modelo brasileiro ainda não foi submetido a “crash test”. O irmão Journey, basicamente o mesmo veículo, ganhou notas máximas em ensaio da “American Insurance Institute for Highway Safety (IIHS)”, exceto quanto a colisões frontais nas extremidades e dificuldade na fixação de cadeirinhas para crianças.

PONTOS POSITIVOS:

ESPAÇO INTERNO

ACABAMENTO INTERNO

ROBUSTEZ

PONTOS NEGATIVOS

MOTOR FRACO

CONSUMO

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