(Nissan)
Tente definir em que categoria o Nissan Juke se enquadra, caro leitor. Difícil, eu sei, mas a indústria e a imprensa especializada até criaram uma denominação para esses modelos que parecem um monte de coisa e coisa alguma ao mesmo tempo: carro design. É assim com o Kia Soul e também com o Juke, misto de hatch com utilitário-esportivo (SUV), com o qual os engenheiros adoram brincar. A mais nova picardia atende por Juke R 2.0, que carrega sob o capô um motor que bota medo até numa Ferrari.
Mas não se engane, caro leitor, pois o “2.0” não especifica a capacidade volumétrica do motor e sim a segunda edição da versão furiosa. Atrás do estranho conjunto de faróis, que lhe conferem uma carranca de sapo-boi, há um V6 biturbo 3.8 litros de 600 cv. A unidade é a mesma que foi utilizada no protótipo GT-R LM Nismo, nas 24 Horas de Le Mans, mas sem a adição do módulo elétrico.
Míssil
Com esse “reator” à frente do volante, a marca garante que ele acelera de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos. Além do V6, a marca também manteve os elementos aerodinâmicos da primeira edição como aerofólio, extrator de ar sob o para-choque traseiro, assim com saias e tomadas de ar do tipo NACA (em forma de funil invertido) no capô, dentre outras firulas, como filetes em LED, com pneus de perfil baixo e enormes pinças de freio.
Como ainda se trata de um conceito, a Nissan não mostrou imagens do interior do Juke R 2.0. O único item aparente é o santo-antônio que inviabiliza o banco traseiro. Sua produção ainda não foi confirmada, assim como a chegada da versão “normal” ao Brasil em 2016.