Acaba de chagar às concessionárias a inédita Ducati Monster 1200, com 135 cavalos, quadro fixado diretamente ao cabeçote, refrigeração líquida, gerenciamento eletrônico, banco regulável e painel de instrumentos em display TFT-Thin Film Transistor, como a tela do seu celular. A irmã mais velha “Monster 796” com apenas 87 cv, deve ser substituída no segundo semestre pela “821”, mais moderna e já à venda na Europa desde o ano passado.

Ao toque de um botão, é possível ajustar o funcionamento do motor, freio e tração, nas opções “Urban”, “Touring” e “Sport”. É como se você tivesse três motos, uma para a cidade, outra para viajar e a última destinada ao uso esportivo, cada uma com desempenho ideal em sua aplicação. Até o painel muda a aparência e conteúdo, de acordo com a escolha. Além das opções pré-programadas, cada sistema pode ser configurado de forma independente.

Conforme o nome deixa claro, ela é monstro mesmo, sobretudo em relação à descomunal força do motor em médias rotações. Só para você ter uma idéia, enquanto as “exageradas” superesportivas têm torque máximo de 11,5 kg por volta das 9.000 rpm, a “Monstrinha” entrega 12 kgfm já aos 7.500, resultando em um “coice” ainda mais forte do que o das primas velozes. O acelerador é eletrônico, tipo ride-by-wire.

O QUE É?
Nervosa “Naked” com apetite esportivo e vigoroso desempenho na estrada. Na opção “Urban” fica calma na cidade, mas esquenta muito. Cuidado para não queimar a perna nas descargas parcialmente desprotegidas.

ONDE É FEITA?
Importada da Itália. Ainda não há previsão de ser fabricada no Brasil.

COMO ANDA?
Motor 1.198 cc em “L”, 135 cavalos e torque de 12 kg. Sobra força em baixas rotações e adrenalina ao esticar as marchas.

QUANTO CUSTA?
R$ 64.900,00

COM QUEM CONCORRE?
Apesar de diferenças consideráveis, as concorrentes são: BMW Nine T - R$ 60.810,00 e a recém apresentada KTM Super Duke 1290 – R$ 79.000.

COMO BEBE?
Andando forte em percurso misto cidade/estrada, fez 16,7 km/l.

COMPORTAMENTO:
Embora tanta força ela é pequena, estável e fácil de dominar. A posição de pilotagem semi-esportiva instiga a acelerar e não cansa como as super-esportivas.

O guidão leve tem reações adequadas à inclinação. O assento regulável permite fácil manobra mesmo para quem não é tão alto.

SUSPENSÃO E FREIO
A suspensão firme garante boa aderência nas curvas. Os engates são precisos, mas na cidade e embreagem ligeiramente pesada cansa. Freios eficientes, com ação suave completam a obra.
 

ACABAMENTO:
Montagem e acabamento primorosos.

Uma máquina rápida e vigorosa, com impressionante força em médias rotações. O gerenciamento eletrônico dos principais sistemas garante o máximo desempenho com segurança em cada situação de uso, pena que e regulagem das suspensões seja mecânica. Acelerar nas arrancadas e retomadas passa a impressão de que os outros pararam...
 

PONTOS POSITIVOS
Desempenho, tecnologia, estilo

PONTOS NEGATIVOS
Falta "cruise control", suspensões sem controle eletrônico

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