Novo de cabo a rabo, sedã de luxo da Volkswagen traz tecnologia de ponta

Boris Feldman - Hoje em Dia
06/12/2015 às 08:09.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:13
 (Vw/Divulgação)

(Vw/Divulgação)

PORTO FELIZ (SP) – Se o Golf é o carro mais vendido do mundo e tem a cara da Volkswagen, o segundo ícone da marca é seu irmão maior, o Passat, que já está em sua oitava geração depois de 22 milhões de unidades produzidas. O novo Passat foi apresentado em 2014 no Salão de Paris e foi eleito na Europa o Carro do Ano de 2015.

Novo do parachoque dianteiro ao traseiro, ele usa agora a nova plataforma MQB, mais leve e já presente no Golf e vários modelos da Audi.

A Volkswagen do Brasil fez sua apresentação oficial em 24 de novembro e as vendas começam no início de 2016.

Ele incorporou várias novas tecnologias, entre elas a possibilidade de optar entre o rodar econômico, confortável, normal ou esportivo. Sua suspensão é inteligente e se adapta ao tipo de piso. Tem sistemas eletrônicos (ACC) que o mantem a uma distância constante do carro à frente e a uma velocidade selecionada. Para e arranca sozinho (stop&go), alerta para a presença de outro carro na faixa da esquerda, percebe a sonolência do motorista e sugere uma parada para o café, tem sistema de monitoramente frontal que pode até frear o carro se o motorista estiver desatento e mais uma pilha de letrinhas.

Interior

O interior foi completamente redesenhado, tem acabamento refinado e muita ergonomia. A tela central do painel é sensível ao toque, pode ser de 6,5” ou 8” e o sistema permite conectividade total com o smartphone. Os comandos podem ser operados no volante ou por voz. O novo sistema de estacionamento (3.0) permite encostar também de frente em vagas perpendiculares e capaz de tirar o carro nas paralelas. O ar-condicionado tem duas zonas frontais e uma traseira.

A carroceria evoluiu e manteve praticamente o mesmo comprimento porém aumentou o entre-eixos em 79 mm (passou a 2.791 mm) com aumento de 40 mm para os joelhos no banco traseiro e a capacidade do porta-malas subiu para 586 litros. Os faróis são “full-led”.

Mais torque e potência levam a performance surpreendente

A melhora na performance foi notável. O motor 2.0 turbo ganhou 9 cv e tem agora 220 cv de potência. O torque aumentou muito, de 28,6 kgfm para 35,7 kgfm, disponível de 1.500 até 4.400 rpm. Acelera de zero a 100 km/h em 6,7 segundos (contra 7,6 seg da versão anterior) e chega a 246 km/h (210 km/h no anterior). O câmbio é o DSG (automático de dupla embreagem) com seis marchas.

O balanço dianteiro da carroceria foi encurtado, ou seja, o parachoques ficou mais próximo das rodas, o que evita o carro de raspar em valetas ou lombadas.

Serão importadas duas versões: a Comfortline, por R$ 144.500, e a Highline, por R$ 151.300. O pacote Premium custa R$ 4.900 e o teto solar (agora do tipo panorâmico), R$ 5.400.

MÃOS À PALMATÓRIA

Dizem os americanos que “nothing replace cubic inches” (nada substitui polegadas cúbicas), numa clara alusão à superioridade dos motores aspirados em relação aos turbinados que oferecem mesma potência com menor cilindrada.

Sou forçado a reconhecer que esta verdade de 20 ou 30 anos atrás já era... Se um V-6 aspirado era incomparavelmente melhor que um 2.0 turbo de mesma potência, basta acelerar o novo Passat TSI para se mudar de ideia. O carro reage ao acelerador em qualquer condição e o tal do “turbo-gap”, a demora dos antigos turbinados para responder em baixas rotações, já é quase imperceptível.

Aliás, não só o desempenho: o jornalista Bob Sharp, que fez o test-drive do novo Passat comigo, disse que até o som do quatro cilindros turbinado fazia lembrar o de um V-6.

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