(Koenigsegg)
Aquele senso comum de que carro elétrico ou híbrido era algo pouco prático, letárgico, caro e pesado ficou no passado. Mais ou menos. O quesito caro ainda não foi derrubado, mas os demais não são problema para a sueca Koenigsegg, que é famosa por seus supercarros com potências acima dos 1.000 cv. No Salão de Genebra, a marca foi além, e resolveu entrar na onda verde da motorização híbrida. O resultado é o Regera (“reinar”, em sueco), que nada mais é que uma versão híbrida e mais poderosa do Agera R. E quando a marca dá um nome tão audacioso, não é um mero trocadilho. O Regera é o supercarro híbrido mais potente do mundo, que coloca Ferrari LaFerrari e Lamborghini Aventador em uma situação de submissão. Os engenheiros suecos uniram o motor V8 biturbo 5.0 litros de 1.100 cv a outras três unidades elétricas alimentadas por baterias de 9,27 kWh e 620 volts, que podem ser carregadas em fonte externa de alimentação. KDD A combinação foi batizada de Koenigsegg Direct Drive (KDD). Dois motores são montados junto às rodas traseiras e o terceiro vai acoplado ao eixo virabrequim e substitui o sistema de transmissão convencional por engrenagens. Nesse conceito, há uma conexão direta entre o V8 e a distribuição para as rodas. O resultado do quarteto são 1.520 cv e 200 mkgf de torque. Ou seja, ele tem força equivalente a um caminhão pesado, como uma Scania R440, que puxa carretas pelas rodovias, carregadas com toneladas de carga. Nesse caso, toda a robustez é dedicada a impulsionar os 1.420 quilos (1.628 quilos em ordem de marcha) do supercarro da imobilidade aos 100 km/h em ínfimos 2,7 segundos e atingir a máxima de 410 km/h em apenas 20 segundos. O super carro ainda conta com aerofólio traseiro ativo dobrável, sistema de escapamento exclusivo, batizado de Akrapovic e teto removível. Ao todo serão fabricadas 80 unidades do Regera, todas de maneira artesanal.