(Sônia Mafra/Divulgação)
Os “Scooters” cairam nas graças do consumidor brasileiro. Atrás das “City”, já figuram como a segunda categoria mais vendida, com 50 % a mais de mercado que as “Trail”, terceira colocada. A explicação, fora a sensação de estar na Europa ou a imagem “descolada”, é que o scooter realmente oferece conveniências. Protege melhor do vento e respingos quem precisa zelar pela aparência, é mais fácil de montar usando roupas sociais e não tem superfícies sujas de óleo expostas. Outra vantagem é a presença de porta-malas e porta-luvas.
Esquisito
Diferente das motos convencionais, inicialmente a ciclística parece esquisita para quem não está acostumado. Não que seja instável: é que rodas menores, com distribuição de peso e geometria da suspensão diferentes, geram um comportamento dinâmico particular. Mas rapidamente o piloto se acostuma e a estranheza vira agilidade. Nas curvas, basta uma leva inclinação do corpo e ela já começa a tender para o lado.
Fique esperto
Mas uma desvantagem aparece se houver uma queda. Se em uma moto convencional de baixa cilindrada um pequeno tombo pode ficar restrito a danos em para-lamas e manetes, no scooter o estrago pode incluir uma extensa lista de carenagens e molduras a serem reparadas ou substituídas.
Conveniências
Super iluminação com faróis duplos que clareiam como um automóvel, mas faltam Leds de posicionamento para garantir que você seja visto com mais facilidade. O mais surpreendente é o porta-malas, que leva um capacete e uma bolsa, além do porta-trecos, que na Citycom fica devendo tomada USB para carregar o celular.
PRAZER
A posição de pilotagem e a agilidade conquistam. O enorme assento e suspensão macia são confortáveis, dando a impressão de que você está em uma poltrona motorizada. Mas o melhor é a transmissão automática CVT ágil e suave, que dispensa a tarefa de controlar a embreagem e o pedal de marchas.
Motor e freios
Os 23 cavalos permitem agilidade e vigorosas arrancadas na cidade. Embora sem reserva de potência, dá até para encarar uma estradinha, com velocidade máxima por volta dos 140 km/h. Movido exclusivamente a gasolina, o consumo na cidade foi de 15 km/l e na estrada 26.
Freios – Discos na frente e na traseira com sistema combinado, que freia as duas rodas sempre que é acionado o freio traseiro, com funcionamento suave e preciso.
No bolso
O Citycom custa R$ 15.790,00 e não tem concorrentes na faixa dos 300 cc. Forçando uma comparação com um Scooter com 400 cc e características bem diferentes, temos o Suzuki Burgman por 29.281,00.
O scooter testado foi cedido pela Concessionária Dafra “Motovia” de Belo Horizonte, Situada na Av. Amazonas, nº 2.673, bairro Barroca, Belo Horizonte. Fone: (31) 3555-6000. E o produto está disponível para “test drive”.