(Arte HD)
Já faz um tempo que a palavra de ordem na indústria automotiva é o downsizing. O termo consiste em reduzir o tamanho dos motores, mas em contrapartida elevando os índices de eficiência e desempenho. Ou seja, fazer mais com menos. Diversas tecnologias têm sido implementadas como uso sistemas de injeção direta de combustível, cabeçotes com comandos de válvulas com variação de fase tanto na admissão quanto no escape, sistemas eletrônicos mais eficientes e uma série de engenhocas para fazer com que o automóvel ande mais com menos gasto de combustível. Mas o “Ás” na manga dos engenheiros se chama o turbocompressor. Vistas com ressalvas durante muitos anos por reduzir a vida útil dos motores, as turbinas se modernizaram, assim como os processos de produção, uso de materiais como ligas mais resistentes, lubrificantes, dentre outras evoluções de engenharia que tornaram os turbos confiáveis e eficazes. Mas qual é a função do turbo? De forma resumida, o turbo tem a função de reaproveitar os gases do escapamento para girar uma pequena turbina, que por sua vez ajuda a empurrar um volume maior de ar para dentro da câmara de combustão, onde acontece a mistura com o combustível e detonação que movimenta os cilindros e fazem com que o motor funcione. Dessa forma, o turbo reaproveita uma energia que seria desperdiçada no escapamento dando mais fôlego ao motor na admissão de ar. Virtudes No uso cotidiano, os automóveis turbo oferecem mais torque e potência de maneira plana, ou seja, há uma disponibilidade de força em praticamente todos os regimes de rotação. Isso significa arrancadas mais fortes, o que é bom para cidades como Belo Horizonte, repletas de ladeiras. Ao mesmo tempo permitem retomadas e ultrapassagens mais rápidas. E por ter mais força e potência, o motorista não precisa pisar tanto no acelerador, o que ajuda e muito no consumo de combustível. No Brasil No Brasil, apenas Fiat e Volkswagen já se aventuraram a fabricar automóveis de passeio com o uso de turbo, que foram: Uno Turbo, Tempra Turbo, Marea Turbo, Linea T-Jet, Punto T-Jet, Bravo T-Jet, Gol GTI e Gol Turbo 1.0. Atualmente apenas Punto e Bravo são fabricados por aqui, ao lado dos recém nacionalizados BMW Série 3, Série 1, X1 e Mini Countryman, que recebem os motores prontos da Alemanha. A Renault chegou a vender o Fluence GT, importado da Argentina, mas desistiu da versão devido a baixa demanda. No entanto, a maioria das marcas presentes no país já oferecem modelos com motores turbo, a maioria ainda são muito caros, mas há modelos com valores acessíveis abaixo dos R$ 70 mil. Turbinados até R$ 130 mil Audi A1 Sportback: motor 1.4 de 122 cv - R$ 96.990 A3 Sportback: motor 1.4 de 122 cv - R$ 96.990 A3 Sedan: 1.4 de 122 cv - R$ 97.990 A3 Sedan: 1.8 de 180 cv - R$ 122.990 BMW 120i: motor 2.0 de 184 cv - R$ 124.950 Citroen C4 Lounge: motor 1.6 de 173 cv - R$ 82.490 DS3: motor 1.6 de 165 cv - R$ 82.490 DS4: motor 1.6 de 165 cv - R$ 100.900 DS5: motor 1.6 de 165 cv - R$ 123.490 Fiat 500 Abarth: motor 1.4 de 167 cv - R$ 81.710 Bravo T-Jet: motor 1.4 de 152 cv - R$ 79.980 Punto T-Jet: motor 1.4 de 152 cv - R$ 67.010 Ford Fusion EcoBoost: motor 2.0 de 240 cv - R$ 121.000 Mercedes-Benz A200: motor 1.6 de 156 cv - R$ 121.500 B200: motor 1.6 de 156 cv - R$ 128.900 Mini Cooper: motor 1.3 de 136 cv - R$ 105.950 Cooper S: motor 2.0 de 186 cv - R$ 122.500 Peugeot 308: motor 1.6 de 165 cv - R$ 80.490 408: motor 1.6 de 165 cv - R$ 81.990 3008: motor 1.6 de 165 cv -R$ 113.990 Volkswagen Golf TSI: motor 1.4 de 140 cv - R$ 74.300 Golf GTI: motor 2.0 de 220 cv - R$ 110.570 Fusca: motor 2.0 de 211 cv - R$ Jetta: motor 2.0 de 211 cv - R$ 93.990 Passat: motor 2.0 de 211 cv - R$ Tiguan: motor 2.0 de 211 cv - R$ 129.720