Triumph Trophy SE, uma inglesa para fugir longe da cidade

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
05/09/2015 às 09:06.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:39
 (Sérgio Melo / Divulgação)

(Sérgio Melo / Divulgação)

As motocicletas “estradeiras” vêm entregando cada vez mais conforto, segurança e tecnologia. Além de porta-malas, para-brisa, sistema de som e potência de sobra, algumas vão além, como a Triumph Trophy SE que surpreende pelo conteúdo.

O maior destaque é o motor. Tem três cilindros como alguns de nossos automóveis mais modernos, mas a suavidade é maior e praticamente não vibra. A indústria automotiva deveria descobrir e copiar o que eles fizeram... Você pode acelerar em qualquer rotação, que ele responde prontamente sem reclamar e vai crescendo de forma linear até os 134 cv.

Nas mordomias tem de tudo. Para-brisa que sobe automaticamente até a posição de sua preferência, computador de bordo, monitoramento da pressão dos pneus, bagageiros laterais com amortecimento para que a movimentação do material em seu interior durante as curvas não desequilibre a motocicleta, farol com ajuste elétrico de altura do facho, assentos e manoplas aquecidos e, porta-luvas com tomadas USB e 12 V.

Mimos

O sistema de som possui ajuste automático de volume conforme a velocidade, entradas bluetooth / USB / auxiliar para a conexão de smartphone ou GPS, além de saída para dois fones de ouvido sem fio. Na segurança, suspensões eletronicamente reguláveis, freios com ABS e controle de tração. Falta sistema para ajuste de perfis de desempenho.

 

Painel completo e sistema de som com USB


Triumph Trophy SE

O que é?
Estilo “Touring”, ou seja, turismo, com vocação para viagens.

Onde é feita?
Fabricação inglesa, cidade de Hinckley.

Quanto Custa?
R$ 82.090

Com quem concorre?
Apesar de diferenças marcantes na motorização e conteúdo, as concorrentes mais próximas custam a partir de: Harley Davidson Street Glide (R$ 76.900), Honda Gold Wing (R$ 99.900) e BMW K 1.600 GT (R$ 103.000).

Motor
À gasolina, 3 cilindros em linha com montagem transversal, 1.215 cm³, potência 134 cv e torque 12,2 kg.

Transmissão:
Seis marchas e transmissão final por eixo cardã. Engates precisos ligeiramente pesados.

Como anda?
Muita agilidade, com arrancadas vigorosas e muito fôlego nas retomadas. Velocidade máxima 214 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4 segundos.

Como bebe?
Movida exclusivamente a gasolina, o consumo médio em centro urbano foi de 12,3 km/l. Na estrada, 18,6 km/l.

Comportamento:
Apesar dos 301 kg ela é fácil de pilotar. O assento com 80/82 cm de altura permite tranqüilidade nas paradas nos semáforos e manobras em baixa velocidade, mesmo para os não tão altos. Assim que parte da imobilidade, o guidão é leve e tem reações perfeitamente adequadas às inclinações. A dinâmica é ágil, com bom raio de giro nas manobras em locais restritos. Sobra potência em todas as faixas de utilização. O único item dinâmico que merecia ser revisto, é uma discreta vibração baixa velocidade, aparentemente advinda do cardã.

Acabamento:
Fiel ao exigente padrão de qualidade inglês, materiais de ótima qualidade, com montagem e ajustes impecáveis.

Pontos Positivos:
Desempenho 
Conforto
Segurança

Pontos Negativos:
Vibração em baixa velocidade
Falra controle de perfis de desempenho

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