Mais que uma lenda, a mais antiga fabricante de motocicletas dos Estados Unidos, que foi a maior do mundo no início do século 20. A Indian Motocycle Manufacturing Company, de Springfield (Massachusetts), é um sonho para quem busca motocicletas com muita história e personalidade. O melhor para os aficionados é que a marca já conta com várias concessionárias em nosso país, inclusive em Belo Horizonte.
 
	
	
	Mas chega de história, porque bastam alguns minutos com a Indian Scout para perceber que a única coisa que remete ao passado é o visual. Ao contrário da tradicional brutalidade das motocicletas “retrô” do mercado, a suavidade e o desempenho são impressionantes. Nada de guidão pesado ou maus tratos por parte da suspensão. Não que por isso o piloto tenha que abrir mão de muita força em baixas rotações, do sonoro e agradável tamborilar pela descarga ou mesmo do estilo “bad boy” em busca da liberdade.
	
	Na medida
	
	A pilotagem é agradável e a ciclística extremamente equilibrada. Nas curvas te acompanha fielmente, sem transmitir insegurança nos momentos de maior inclinação em baixa velocidade, como é comum em concorrentes mais pesadas. Em resumo, uma moto “parruda”, mas que não fica discutindo com você para ver quem manda. Outra vantagem é o assento baixo com apenas 63,5 cm de altura, que facilita as manobras impulsionando com os pés, mesmo para os baixinhos.
		
	
	O QUE É?
	Categoria “Custom”, com aptidão estradeira por longas viagens e visual baseado na “Scout” original, que fez enorme sucesso entre as décadas de 1920 e 1940.
	
	ONDE É FEITA?
	Fabricada em Manaus
	
	QUANTO CUSTA?
	R$ 54.990
	
	COMO ANDA?
	Motor 2 cilindros, com 1.133 cm³ de cilindrada e torque de 10 mkgf. O fabricante não divulga os dados relativos ao desempenho, mas estima-se potência de 100 cv, aceleração de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e velocidade máxima de 200 km/h.
	
	COM QUEM CONCORRE?
	Os concorrentes mais próximos são os modelos da linha “Sportster” da Harley Davidson, que custam entre R$ 42.900, no caso da Iron 883 e R$ 51.100 a 1.200 Custom Limited. Mais distantes, porém semelhantes na opinião de muitos, a Yamaha Midnight Star (R$ 37.500) e a Kawasaki Vulcan 900 Classic (R$ 35.016).
	
	COMO BEBE?
	Em percurso cidade/estrada, média de 17,2 km/l.
	
	COMPORTAMENTO:
	A partir das baixas rotações, quando o motor é firme, forte e suave, ela vai crescendo de forma linear até perto da rotação máxima, quando surpreendentemente se torna “nervosa” e surge vigor extra. A suspensão é confortável e proporciona bastante firmeza nas curvas. O freio a disco nas duas rodas, com dois pistões na dianteira e um na traseira, tem ABS suave e eficiente. Assim como os demais comandos leves, a transmissão com seis marchas tem engates mais suaves que a maioria das concorrentes.
	
	ACABAMENTO:
	Elogios para a impecável pintura, montagem e acabamento dos componentes, com destaque para o confortável assento em couro natural.
	
	PONTOS POSITIVOS:
	Conforto
	Ciclística
	Estilo
	
	PONTOS NEGATIVOS:
	Painel simples com poucas informações