Estreia é chance de reinício para quarteto do Atlético

Pedro Artur - Hoje em Dia
18/02/2015 às 08:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:03
 (Atlético)

(Atlético)

O Atlético inicia nesta quarta-feira (18) a luta pelo bicampeonato da Libertadores contra o Colo-Colo, às 22h, no Estádio Monumental, em Santiago (Chile). E será também, de certa forma, um reinício para o quarteto formado por Patric, Pedro Botelho, Maicosuel e Jô em suas carreiras no clube alvinegro.    Com a exceção de Maicosuel – que havia conquistado a vaga de Carlos no jogo contra o Democrata, pelo Estadual –, os demais ganharão uma nova chance de agradar ao técnico Levir Culpi e à torcida no importante duelo por conta de lesões dos titulares Marcos Rocha, Douglas Santos e Lucas Pratto.   O caso mais emblemático entre esses “renegados” é o do atacante Jô. Afastado por indisciplina no ano passado, ele foi reintegrado no início desta temporada e vinha sendo utilizado pelo treinador entre os reservas no Campeonato Mineiro.    O atacante está com saudade de balançar as redes. Já são dez meses de jejum desde o último gol, na vitória do Galo sobre o Zamora por 1 a 0, na estreia da Libertadores 2014. E as apresentações recentes nem de longe lembram a grande fase de 2013, quando foi artilheiro do torneio e um dos protagonistas no título épico.   Mas Jô fala como um veterano e sabe da responsabilidade de substituir o principal reforço contratado neste ano. “É uma competição diferente. Já tive a oportunidade de ser artilheiro e espero voltar a fazer gols. Agora, é preciso ter tranquilidade”, disse.   Maicosuel também já viveu momentos melhores na carreira. Contratado por R$ 10 milhões, o ex-jogador da Udinese (Itália) desembarcou em Belo Horizonte em junho do ano passado com status de estrela e titular em potencial. Mas até hoje vive de altos e baixos na Cidade do Galo.   Apesar dos gols decisivos na conquista da Recopa Sul-Americana sobre o Lanús (Argentina) e na semifinal da Copa do Brasil, contra o Flamengo, o meia-atacante nunca se firmou e ainda precisou enfrentar o obstáculo das contusões.
  Pedro Botelho é outro que não conseguiu engrenar com a camisa alvinegra. Contratado para solucionar o problema da lateral esquerda, também sofreu lesões e, quando teve chance, não correspondeu à altura. Por outro lado, é o mais entrosado dentre os “novatos” que vão a campo hoje, pois substitui Douglas Santos desde a primeira rodada do Mineiro.   Mas, considerando as quatro caras novas no time titular do Galo, o lateral-direito Patrick talvez seja o mais pressionado. Contratado em 2011, jamais caiu nas graças da torcida alvinegra. Naquele ano – quando o time lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro –, acabou afastado do elenco depois de levar o então técnico Cuca à loucura ao ser substituído e deixar o campo andando, contra o Corinthians, no Ipatingão.   A partir daí, viveu como um “cigano”. Depois de ser emprestado a Avaí e Coritiba, fez um bom 2014 no Sport e, por isso, foi reintegrado a pedido de Levir.

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