Cooperativismo e associativismo são urgentes no agronegócio

Maria Helena Dias - Especial para Força do Campo
28/10/2015 às 08:32.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:15
 (Sérgio Amzalak)

(Sérgio Amzalak)

As discussões no seminário duraram todo o dia. Entre as medidas sugeridas, o destaque foi o estímulo ao cooperativismo e ao associativismo. As autoridades, empresários e produtores rurais presentes ao encontro assumiram o compromisso de promover, entre outras coisas, a melhoria do sistema de pesos e medidas dos alimentos e das práticas em pós-colheita; a adoção de novas tecnologias; melhoria da cadeia de frios além da ampliação da classificação das embalagens.

O evento contou com três painéis de discussões, com a participação de todos os envolvidos no setor. O produtor e empresário Edson Trebeschi, da Trebeschi Tomates, falou sobre o combate ao desperdício, explicando o ciclo de produção alimentar de frutas e hortaliças e a necessidade da garantia de eficiência e integração. Segundo ele: “Parece que é uma tarefa difícil, mas são atividades básicas”.

Ainda de acordo com Trebeschi as tendências macroeconômicas de consumo permeiam o processo da produção e da distribuição de alimentos, e que dentre essas tendências destacam-se o consumo participativo, a sustentabilidade, a alimentação saudável e o bem-estar.

Alexandre Ferreira, da empresa Hortifrutti, falou sobre os desafios do mercado e apontou duas medidas importantes para redução das perdas: o investimento em embalagens e a promoção do aumento do consumo.

Integração

Já o consultor Leonardo Miyao defendeu a importância do varejo no processo de distribuição alimentar e alertou: “O combate ao desperdício será efetivo somente quando a cadeia de produção e distribuição estiver integrada”.

O cooperativismo também mereceu destaque na apresentação de Laerte Gestich, do Grupo Benassi. “O diálogo é o caminho para a solução de problemas comuns. As Centrais de Abastecimento deveriam valorizar a capacitação profissional e, consequentemente, dar foco à redução de perdas.

“A adoção de novas tecnologias é essencial para garantir a qualidade de produtos hortigranjeiros” (Marcos David Ferreira - Engenheiro agrônomo da Embrapa)

É necessário que o poder público e a sociedade se esforcem para evitar a contaminação dos alimentos

 

Confira a galeria de imagens do encontro:

 

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