Prefeitura assume que estrutura do Carnaval de BH precisa melhorar

Raquel Ramos - Hoje em Dia
19/02/2015 às 07:40.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:04
 (Flávio Tavares/Arquivo Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Arquivo Hoje em Dia)

O Carnaval mal acabou e a Prefeitura de BH já tem um desafio pela frente: se valer de eventuais falhas cometidas neste ano para aprimorar o evento de 2016. O presidente da Belotur, Mauro Werkema, admitiu, por exemplo, que os banheiros químicos foram mal distribuídos. Por outro lado, elogiou o serviço de limpeza urbana que, na opinião dele, foi exemplar.

“Fizemos todo o planejamento para atender à população, mas ainda temos muito a aprender. A cada ano, faremos as adequações necessárias”, disse. Além da disposição das cabines sanitárias – principal queixa até o momento –, Werkema citou a aproximação com os blocos como uma meta para o próximo Carnaval. Ao saber antecipadamente de um encontro, a prefeitura pode organizar a infraestrutura que será oferecida.

Mais sintonia com os outros órgãos públicos envolvidos na festa é outro desafio para a Belotur. Um desentendimento com o Corpo de Bombeiros, por exemplo, atrasou a saída das 100 mil pessoas que participavam do bloco Baianas Ozadas, na última segunda-feira. “Também percebemos que será preciso aumentar a fiscalização, sobretudo em relação aos ambulantes não cadastrados”.

Uma visita às cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que têm mais experiência na festa, podem evitar novos deslizes, afirmou Werkema. “De qualquer forma, acredito que, agora, a capital já se inseriu nos roteiros dos grandes carnavais. As primeiras estimativas, segundo ele, dão conta que 1,3 milhão de pessoas estiveram nas ruas da capital participando da festa. O número oficial só será divulgado amanhã. Uma pesquisa da Secretaria de Estado de Turismo feita durante o Carnaval irá traçar o perfil dos turistas e moradores da cidade que participaram da folia na capital.


Outro lado

Superintendente de limpeza urbana da SLU, Vítor Valverde, informou que 1,6 mil contêineres de lixo e 300 latas para recicláveis serviram a cidade durante os quatro dias. Além dos funcionários que já estavam escalados, equipes ficaram de plantão para atender eventuais demandas.

“Posso dizer que fizemos a limpeza de 200 eventos, imediatamente após o encerramento das festas. Em dois casos, não foi possível fazer o serviço porque as pessoas não iam embora. De qualquer forma, voltamos ao local para deixar tudo limpo”, destacou. Ele ressaltou que a faxina na cidade foi feita com água reutilizada de uma piscina da UFMG.

Outro ponto positivo da festa foi a segurança pública. Segundo Werkema, a Polícia não registrou nenhuma grande ocorrência. “Só houveram prisões por furtos e brigas”.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por