‘Caixa d’água’ da capital, município lidera movimento pelas nascentes

Hoje em Dia
20/06/2015 às 09:45.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:33
 (Wellington de Oliveira/Divulgação)

(Wellington de Oliveira/Divulgação)

Em uma cidade que abriga 11 unidades de preservação ambiental, mais de 800 nascentes e alguns lagos, como Nova Lima, iniciativas em defesa do meio ambiente devem ser recorrentes e contagiar os municípios vizinhos. 

Nesse contexto, a cidade separada da capital apenas pela Serra do Curral tem se destacado por importantes ações com foco na preservação ambiental, entre elas, a participação em um convênio de cooperação para proteger nascentes e áreas de preservação permanente na cidade e em outros quatro municípios: Rio Acima, Raposos, Ouro Preto e Itabirito.

O acordo entre os municípios da região do Alto Rio das Velhas prevê a implantação da gestão compartilhada da bacia com ações socioambientais para proteção dos afluentes do Rio das Velhas. “A preservação ambiental é, para nós, uma questão essencial e prioritária. Nova Lima, apesar de ser um dos maiores produtores de minério de ferro do Brasil, conseguiu manter 62% do seu território preservado. Com a área dos Fechos e o Sistema Rio das Velhas somos responsáveis pelo abastecimento de mais de 50% da Região Metropolitana. Daí a importância do nosso compromisso, pois fornecemos nossa água e nosso oxigênio para a região metropolitana por meio da preservação da nossa biodiversidade”, ressalta o prefeito de Nova Lima, Cássio Magnani.

Resultado de outra ação na esfera ambiental, a população de Nova Lima recebeu de volta, em março, a água da Banqueta do Parque Natural Municipal Rego dos Carrapatos. Após seis meses de trabalho, as secretarias de Obras e Manutenção Urbana e de Meio Ambiente conseguiram desassorear o Córrego do Cardoso, que estava seco há 25 anos, cumprindo promessa do chefe do executivo, que também assinou cinco decretos de criação de unidades de conservação no município: Serra da Calçada, Serra do Souza, Morro do Pires e Morro do Elefante e Banqueta do Matozinhos.

Pelos decretos, essas áreas não poderão ser destruídas nem desfiguradas, segundo Magnani, mas deverão servir ao turismo ecológico, bem como à visitação pública, educação ambiental e pesquisa.

“Essas áreas passam, assim, a fazer parte do grupo de Unidade de Proteção Integral, cuja gestão estará sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, enfatiza o prefeito, que também criou o Parque Natural de Fechos, no Jardim Canadá. “O objetivo é proteger a área e impedir a venda de lotes no terreno que possui 196 mil metros quadrados, situado ao lado da Estação de Fechos”, explica Magnani.

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