
Os três acusados de envolvimento na morte de Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, após combinar uma carona por WhatsApp, foram ouvidos numa audiência de instrução e julgamento nesta quarta-feira (16), no Fórum de Frutal, no Triângulo Mineiro.
Três testemunhas também foram ouvidas pelo Juiz Gustavo Moreira, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e outras serão ouvidas por carta precatória. O julgamento do processo tramita na Vara Criminal da comarca de Frutal e a sentença deve sair em 30 dias.
Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, foi indiciado pelos crimes de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. Wander Luís Cunha e Daniel Teodoro da Silva respondem por receptação, uma vez que teriam comprado os objetos roubados de Kelly.
Kelly Cadamuro era estudante de radiologia e desapareceu no dia 1º de novembro depois de sair de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG), para encontrar com o namorado, de 28 anos.
O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal (MG), sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. Ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.
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