Adalclever pensa em desistir, mas mantém candidatura

Publicado em 17/09/2018 às 19:59.Atualizado em 10/11/2021 às 02:30.

Presidente da Assembleia Legislativa e candidato ao governo de Minas Gerais, o deputado estadual Adalclever Lopes (MDB), pensou em sair da disputa. O assunto foi tema de reuniões e conversas de bastidores entre o staff de aliados do emedebista. Porém, ontem, ele comunicou a permanência na corrida pelo Palácio da Liberdade.

A saída de Adalclever de cena foi discutida, pois ele não decolou nas pesquisas de intenção de voto. Com apenas 1% das intenções de voto, ele não conseguiu herdar o espólio do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda. 

A permanência no cenário veio após aliados alertarem sobre a possibilidade de a desistência afetar as chapas proporcionais. 

Ontem foi o último dia para realizar alterações nas chapas. Caso saísse da disputa, o presidente da Assembleia poderia candidatar-se a deputado federal. Aí, o pai do presidente da Assembleia, deputado federal Mauro Lopes, abriria mão da possibilidade de reeleição para que o filho entrasse na jogada. Essa era a costura que se pensava até a tarde de ontem, quando Adalclever decidiu manter a candidatura.


Segundo turno

Com a permanência de Adalclever e o crescimento de Romeu Zema (Novo), emedebistas acreditam que a eleição para o governo de Minas irá a um segundo turno, momento em que poderão negociar participação em um eventual governo seja de Antonio Anastasia (PSDB) ou de Fernando Pimentel (PT). Neste espectro, Adalclever seria contemplado. 

Mal-estar

Gerou mal estar na campanha de Adalclever a iniciativa de prefeitos do MDB em declarar apoio a Antonio Anastasia (PSDB). Os municipalistas foram levados ao tucano sob as bênçãos do candidato ao Senado Rodrigo Pacheco (DEM) e do vice-governador Antonio Andrade (DEM), inimigo político do governador Fernando Pimentel (PT).

Polêmica nos quartéis

É motivo de polêmica nos quartéis da Polícia Militar a proibição de policiais do Estado de estacionarem seus veículos particulares dentro das unidades da corporação, caso exponham propaganda eleitoral. Ou seja, carro plotado não pode estacionar na PM.

A querela será motivo de audiência pública na Assembleia Legislativa.

 

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