Um novo paradigma toma conta dos partidos políticos: a chapa de candidatos para as vagas de deputados federais e estaduais. No grupo que apoia o senador Antonio Anastasia (PSDB) discute-se a possibilidade de um grande chapão para as vagas de federal, na Câmara. Pelo desenho, o senador Aécio Neves (PSDB) seria o “puxador de votos”.
Como ele pretende ser o mais votado no pleito, a expectativa de muitos partidos é a de que o PSDB faça uma coligação ampla, com quase todas as legendas que sustentarão a candidatura de Anastasia ao governo de Minas. Ou seja, tem muito pré-candidato que pode eleger-se com os votos de Aécio.
Já para a disputa para deputado estadual, os partidos devem dividir-se em dois blocos.
Aliados de Anastasia esperam aproximadamente 12 partidos na aliança, ao exemplo dos pleitos anteriores em que ele foi eleito governador.
Silêncio
As especulações sobre o silêncio de Aécio o deixam constantemente entre as notícias de jornais. Alguns acreditam que, se o senador revelasse logo seu destino, poderia não ser tão lembrado nesse período pré-eleitoral, o que o desfavoreceria, favorecendo a pré-campanha de Anastasia.
Aldo de vice
O vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ainda é uma incógnita. Mas, a aposta de aliados, de diversos partidos, é a de que o nome com mais força, até o momento, é o de Aldo Rebelo (Solidariedade). Ontem, Alckmin disse que não será ninguém do PSDB, nem de São Paulo. Nos bastidores, também não deve ser ninguém do DEM, que terá a garantia de reconduzir Rodrigo Maia à Presidência da Câmara. Com a recusa de Josué Alencar, do PR, ganham destaque aqueles indicados pelo Solidariedade e PR.
Conselheiro prestigia convenção
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ex-deputado Durval Ângelo, prestigiou, ao lado do governador Fernando Pimentel, a convenção da Democracia Cristã, no último sábado na Assembleia. Pimentel já publicou a nomeação de Durval. Ele toma posse amanhã. Como membro do TCE, uma das principais atribuições será fiscalizar as contas do Estado e dos municípios.