AGU evita pagamentos de R$ 6,3 bilhões a entes federativos

Agência Brasil
Publicado em 20/12/2019 às 14:26.Atualizado em 05/09/2021 às 23:06.
Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 1,8% da economia (SXC.HU)
Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 1,8% da economia (SXC.HU)

Os processos judiciais envolvendo a União e entes federativos evitaram um impacto de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos em 2019, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (20) pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Boa parte dos processos foram ajuizados por estados pleiteando obtenção de linha de crédito diferenciada para o pagamento de precatórios. “Os estados alegam que a União tem obrigação - com base nas alterações promovidas na Emenda Constitucional nº 99 de 2017, que fixou a data de 31 de dezembro de 2024 como período final para pagamento das dívidas judiciais - de regulamentar e disponibilizar linha de crédito especial para auxiliar a quitar os precatórios”, informou por meio de nota a AGU.

Nas argumentações apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), a AGU alega que a linha de crédito é um mecanismo subsidiário e que os entes federativos devem primeiro comprovar que tentaram realizar os pagamentos com os seus próprios recursos.

“Com esse argumento, a Advocacia-Geral conseguiu evitar que a União fosse obrigada a fornecer R$ 2,4 bilhões ao estado de Goiás; de R$ 2,3 bilhões ao estado de Santa Catarina; R$ 1 bilhão à Bahia; R$ 260 milhões ao município de Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul e R$ 30 milhões ao município de Imbé, no Rio Grande do Sul”, diz a nota da AGU.

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