Álbum reúne expoentes da nova cena musical mineira

Viviane Moreno - Do Hoje em Dia
02/07/2012 às 11:06.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:15
 (Marina Lara/Divulgação)

(Marina Lara/Divulgação)

A convivência com cantores, compositores e instrumentistas da nova cena musical mineira inspirou o veterano Flávio Henrique em seu oitavo disco, que será autografado nesta segunda-feira (2), às 19 horas, no bar Balaio de Gato (Rua Piauí, 1052, Funcionários) e disponibilizado para download (clique aqui).
 
Cada uma das 11 faixas inéditas de “Zelig” (sim, o nome é uma referência ao filme de Woody Allen) foi gravada por um intérprete diferente: José Luis Braga, Lucas Avelar, Juliana Perdigão, César Lacerda, Elisa Paraíso, Pablo Castro, Leonora Weismann, Vitor Santana, Kristoff Silva, Laura Lopes, Pedro Morais, Kadu Vianna e Mariana Nunes – os três últimos, parceiros de Flávio Henrique no Cobra Coral.

O idealizador do projeto assina todas as músicas, com parceiros diversos, como Brisa Marques (co-autora em seis faixas), Thiakov, Thiago Delegado, Helder Quiroga, Marcos Bracinni e Makely Ka. Marcos Frederico é parceiro nas duas instrumentais: o bolero “Ata-Me” e o choro “Vovô de Cabelo em Pé”.

Flávio Henrique conta que o título provisório do CD era “incubadora experimental de canções”, antecipando a proposta de produção coletiva. “Durante o processo, o muito coletivo não deu certo, então comecei a fazer mais setorizado. Durante um ano me encontrei regularmente com esses nomes envolvidos. Escolhi as pessoas, distribui o material entre elas, chamei para tocar e cantar, mas é um projeto coletivo, teve muito palpite, foi co-produzido por todos”, diz.

Atraso

As gravações aconteceram entre abril e setembro de 2011. O lançamento estava previsto para logo após o Carnaval, mas, ao ouvir o CD novamente, Flávio Henrique resolveu remixá-lo. “A mixagem não termina, você que desiste dela”, brinca, acrescentando que o fato de ser dono de estúdio permitiu refazer o trabalho sem custos. Nesse meio tempo, ele gravou o disco de estreia do grupo Cobra Coral, previsto para setembro.

Shows

Até pela quantidade de pessoas envolvidas no projeto, “Zelig” não deve ser levado para o palco. Pelo menos por enquanto. “Esse disco não tem pretensão de palco, é um projeto de composição. A proposta é jogar nomes no mercado, jogar luz em novos artistas”, diz.

Mas alguns artistas já estão fazendo isso. Thiakov está cantando a balada “O Bêbado” nos shows, César Lacerda já incorporou a canção “Fui” ao repertório dele e o Cobra Coral vem apresentando o rock “Para a Rita Cadilac”, gravada por Pedro Moraes com solos de guitarra de Affonsinho.

“Zelig”, que teve tiragem de 1 mil exemplares, será vendido a R$ 20.

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