18ª edição do Festival Mundial de Circo promove diversas atrações em BH a partir desta quinta

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
07/08/2018 às 17:39.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:48
 (Les Rois Vagabonds/Divulgação)

(Les Rois Vagabonds/Divulgação)

“Belo Horizonte ocupa um lugar importante na arte circense da América Latina. É referência internacional, com uma cena muito viva”. A análise é de Juliana Sevaybricker, idealizadora e coordenadora geral do Festival Mundial de Circo, cuja 18ª edição acontece entre amanhã e 18 de agosto, em BH. O programa deste ano conta com nove atrações, entre espetáculos de rua e palco, além de exibições de filmes e atividades formativas. 

A abertura amanhã no Galpão Cine Horto contará com o espetáculo “Concerto Pour Deux Clowns”, do grupo francês Les Rois Vagabonds. “É um trabalho reverenciado pelo público e pela crítica. Ao mesmo tempo que traz elementos clássicos do palhaço, também é cheio de surpresas. Tem acrobacia, música e uma poética muito especial na dramaturgia”, afirma Sevaybricker, lembrando que o espetáculo ainda conta com outras duas sessões, na sexta e no sábado.

Outro destaque na programação são as homenagens à paulistana Cia LaMínima, cujo um dos criadores é o ator e artista circense Domingos Montagner, falecido em 2016. “Ele foi um grande parceiro do festival, desde o início. Contribuía com a programação, sempre dividia pensamentos sobre o circo em BH. Foi uma perda muito difícil para todos da área”, lamenta Sevaybricker. 

“As homenagens ocupam vários pontos da programação. Receberemos a montagem ‘A La Carte’, que foi apresentada na primeira edição do festival, em 2001, e também ‘Pagliacci’, montagem mais recente do grupo, que estreou em 2017, quando eles completaram 20 anos”, sublinha a coordenadora. “O espetáculo tem direção do Chico Pelúcio, do Galpão, e conta com grande elenco. Foi criado por Domingos e Fernando Sampaio, que participa de uma sessão comentada do filme ‘Pagliacci’, que conta a história da companhia”, completa.

Sevaybricker ressalta a importância dos espetáculos de rua e das atividades de formação, que ajudam a garantir a acessibilidade à programação, além de lapidar novos públicos e fomentar a arte circense. “Sempre buscamos produções que tragam a diversidade de linguagens e que contemplem vários públicos”, afirma, citando os espetáculos de rua “A Sanfonástica Mulher Lona”, da Bahia, e “OTETO”, do coletivo mineiro Na Esquina.

A coordenadora destaca ainda os laboratórios de formação e o encontro da Circo Futuro, rede latino-americana de fomento à arte circense, que será lançada oficialmente no festival. “Este dispositivo apoiará artistas e grupos em todas as fases de seus espetáculos, da criação à difusão. O objetivo é lançar uma plataforma para subsidiar infraestrutura, logística e residências de criação. É um programa pioneiro”, finaliza.

Serviço: Abertura do 18º Festival Mundial de Circo – “Concerto Pour Deux Clowns”, de Les Rois Vagabonds. Amanhã, às 21h, no Galpão Cine Horto ( R. Pitangui, 3.613 – Horto). Ingressos: R$ 20. Programação, em www.festivalmundialdecirco.

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