4ª Bienal Brasileira de Design ocupa espaços da capital mineira

Jaqueline da Mata - Do Hoje em Dia
20/09/2012 às 11:37.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:26
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Muito mais do que uma exposição, a 4ª Bienal Brasileira, que abre nesta quinta-feira (20) ao público, se configura como uma verdadeira galeria de arte. "Da Mão à Máquina", que ocupa as galerias Alberto da Veiga Guignard, Genesco Murta e Espaço Maristela Tristão – no Palácio das Artes, traz mesas, cadeiras, sofás e luminárias com um toque lúdico característico do brasileiro. "O design vale muito mais do que o valor do material, essa é a proposta. No mobiliário, mostramos, ainda, a madeira ecologicamente mais correta", destaca a curadora geral da mostra, Maria Helena Estrada.

Entre os destaques, cadeiras como a icônica "Chifruda", ou "Aspas", projetada em 1962 por Sérgio Rodrigues. Outras mais contemporâneas também chamam atenção, como uma toda de vidro envolta numa rede. Mais singelos, objetos feitos por artesãos da Associação dos Artesãos Ribeirinhos de Santarém mostram a riqueza da cultura do Pará. São barquinhos, cobras ou rosários que fazem parte da tradição local.

Um chamariz são as instalações que mostram o processo da criação manual até a 3ª dimensão. Segundo o arquiteto responsável pelo cenário da Bienal, Marko Brajovic, a juta foi o material escolhido. "Começamos com os fios trançados para virar a malha 3D", conta.

A partir do dia 28, entra na programação a mostra de design de carros, que acontece na Casa Fiat de Cultura. O público poderá conferir a evolução no design de automóveis, ressaltando o trabalho do artista plástico mineiro Máximo Soalheiro que desenvolveu cores e tons baseados nos minerais de Minas Gerais.


4ª Bienal Brasileira – Até dia 31/10 no Palácio das Artes, Casa Fiat de Cultura e Escola Guignard. A entrada é gratuita.

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