A Obra promove 17ª edição de festival de surf music

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
05/09/2018 às 11:56.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:17
 (Alexandre Abreu/Divulgação)

(Alexandre Abreu/Divulgação)

A paixão pela surf music pode até não ter trazido o mar para Belo Horizonte, mas trouxe um aspecto bem importante: as bandas. Tanto que pela 17ª vez, A Obra promove o “Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe”, um dos maiores festivais dedicados ao estilo da América Latina, que ocupa o bar dançante até sábado.

rganizado na capital desde os anos 2000, o evento prova que há lugar para o gênero entre as montanhas de Minas Gerais. “Ele existe como um catalizador de necessidades. É uma prova de que podemos ousar e progredir. Belo Horizonte não tem praia? Mas a surf music é excelente, é dançante. É uma galera alto-astral”, pontua Luiz Ramos, um dos produtores do evento.

Embora o festival tenha feito história pela dedicação ao gênero, a nova edição vem com a missão de expandir limites. “Decidimos abrir para outros estilos de música, mas isso não quer dizer que vamos perder a essência da surf music e do punk”, garante Ramos.

Prova de que o espírito se mantêm é que até mesmo as bandas que não tocam exclusivamente o estilo, bebem na fonte da surf music. “Temos a Cordilheira, que é uma banda de música instrumental que mistura vários estilos, dentre eles a música surfe”, exemplifica Ramos.

Na programação, o festival traz ainda as bandas mineiras Caipirinhas, PROA, Reverb All-Stars, a baiana Ivan Motosserra e as paulistas Shark e os Tubarões e Ted Boys Marinos. “Essa edição vai surpreender os mais puristas, acostumadas com a estética da guitarra com reverb, da bateria bem característica dos Beach Boys. Esperamos que eles tenham a cabeça mais aberta”, confessa o produtor.

História

A trajetória do “Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe” se entrelaça com a história d’A Obra. “A surf music é um dos estilos que vem do rock, mas que não tem aquela coisa glamourosa, nem cumpre nada dos clichês do estilo. É algo que casa muito bem com o conceito d’A Obra, que é uma coisa mais underground, mais de contracultura”, sublinha Ramos.

A independência do formado de produção do festival é outro destaque apontado pelo produtor. “Acredito que todo evento feito desta forma mantém uma ideia de que você não depende do poder público, não depende de patrocinador”, diz.

Serviço: Décimo Sétimo Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe, até sábado, n’A Obra Bar Dançante (R. Rio Grande do Norte, 1168 – Funcionários). Ingressos: R$ 30

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