AEG Live é isenta de responsabilidade na morte de Michael Jackson

Leila Macor - AFP
02/10/2013 às 21:37.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:00
 (AFP)

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LOS ANGELES - Um júri decidiu nesta quarta-feira (2) que a empresa de eventos AEG Live não tem responsabilidade na morte do cantor Michael Jackson, em 2009, e negou a indenização multimilionária solicitada pela família ao final de um processo de cinco meses, em Los Angeles.   Os jurados concordaram em que a AEG Live contratou o doutor Conrad Murray - condenado pela morte involuntária de Jackson - mas estimaram que o cardiologista era competente, a priori, para fazer seu trabalho. Essa última decisão foi fundamental para definir o fracasso da ação da família Jackson.   A AEG Live organizava os shows que Michael Jackson faria antes de morrer em 2009, por causa da overdose do anestésico propofol nas mãos de Murray. A família de Jackson, representada pela matriarca Katherine, de 83 anos, entrou com uma ação contra a empresa, pedindo até US$ 1,6 bilhão por negligência ao contratar o cardiologista.   Uma funcionária do tribunal na Corte Superior de Los Angeles leu, diante da juíza Yvette Palazuelos, as duas primeiras perguntas de um intenso questionário entregue aos 12 jurados na última quinta, quando se retiraram para deliberar:   "A AEG Live contratou o doutor Conrad Murray? Resposta: Sim. Era Murray inadequado ou incompetente para o trabalho para o qual foi contratado? Resposta: Não".   Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, em sua mansão em Holmby Hills, no subúrbio de Los Angeles. Lá, o artista ensaiava para o show "This Is It", que faria em Londres e estava sendo produzido pela AEG Live.   Murray foi condenado a quatro anos de prisão em 2011 por ministrar propofol no cantor, que sofria de insônia crônica.

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