(VAC/Patrick Arley)
Da mesa do boteco ao vinil. Esse foi o percurso da banda Angu Stereo Club, formada no extinto bar Pastel de Angu, por Deco Lima. Em encontros despretensiosos, às quintas, instrumentistas se uniam para mesclar jazz, música latina, blues, MPB, bolero e outros improvisos. O que era um passatempo, iniciado em 2008, virou coisa séria, e culminou em um vinil, homônimo, lançado ano passado.
Quem perdeu a oportunidade de ver o desempenho dos caras no palco (e de se sentir em um clube de jazz), tem duas novas oportunidades: Nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16), às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade). O repertório do show é basicamente autoral, mas há espaço para regravações de “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho, e “Laranja Madura”, de Ataulfo Alves. “Priorizamos o autoral, pois, no teatro, as pessoas estão focadas no que acontece no palco, e essa é a hora de mostrar nosso trabalho”, diz Deco.
A MPB dá o norte. “O grande barato é que fazemos uma MPB de quem já vivenciou muita coisa: a cena hip hop, o mangue beat, o samba e suas reinvenções, a surf music...”, explica ele. Para este ano, o grupo tem agenda em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. “E temos composições para um novo vinil, para 2016”. Sobre reabrir o famoso Pastel de Angu, ele comenta. “Pode até ser, mas não nos próximos dois anos. A ideia é o nome aparecer em eventos ligados a música, como o Baile do Angu, em novembro passado”.