Após revelar que está com malária, Camila Pitanga recebe apoio de colegas

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 12/08/2020 às 09:38.Atualizado em 27/10/2021 às 04:16.
 (REPRODUÇÃO INSTAGRAM)
(REPRODUÇÃO INSTAGRAM)

Camila Pitanga, após revelar nas redes sociais que ela e a filha Antônia estão com malária, recebeu o apoio de vários colegas do mundo artístico, como Maria Gadú e Preta Gil, na terça-feira (11).

No Instagram, contou que, receosa de estar com Covid-19, foi ao Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, testou positivo para a doença no início do mês, assim como Antônia, de 12 anos.

De acordo com a atriz, foram 10 dias de sufoco, devido aos picos de febre alta, calafrios e total incerteza. "Depois do teste para Covid dar negativo, no lugar de me aliviar, permanecia a agonia, pois eu não fazia ideia do que poderia ter. Estava à deriva", escreveu.

Uma amiga sugeriu procurar dois infectologistas para falar dos sintomas, por achar que os picos de febres poderiam estar associados ao fato de estar isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo.

"Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doença endêmicas", postou.

No Hospital das Clínicas, a artista relatou que foi bem recebida. "Fui prontamente atendida por uma mulherada, uma equipe 100% de mulheres fantásticas, todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis", disse.

A atriz destacou ainda a importância do SUS, que num país onde o coronavírus matou mais de 100 mil pessoas em cinco meses, o número de vidas perdidas poderia ter sido o triplo. "A catástrofe seria ainda maior". Veja abaixo o post no Instagram:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva. Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas. No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Drª Ana Marli Sartori, Drª Silvia Maria di Santi, Drª Dida costa, Drª Simone Gregorio, Drª Renata oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis. Bom, os resultados dos exames sairam dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito. Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior. Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!

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