As flores de Murió no Carrousel du Louvre

Clarissa Carvalhaes - Do Hoje em Dia
21/10/2012 às 17:09.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:25
 (Rafael Murió/Divulgação)

(Rafael Murió/Divulgação)

Todas as cores e os traços do artista plástico paulista Rafael Murió iluminam, pela terceira vez, o Carrousel du Louvre, em Paris. A exposição das telas “Flores para Coimbra” e “Flores para Lisboa” compõem a 11ª edição da “Feira Internacional de Arte Contemporânea”, que se encerra hoje, na célebre edificação que também abriga o Museu do Louvre, meca de turistas de todo o mundo. Frente às obras do artista brasileiro, constata-se o Impressionismo como pulso recorrente em seus trabalhos.  “Ah, as cores que Van Gogh utiliza são minha inspiração! Elas me alegram e, sabe de uma coisa? Jamais compraria um quadro triste – desses que a gente vê por aí, sem cor alguma”, diz Murió, em entrevista por telefone, de São Paulo. Pela terceira vez o artista recebe o convite para expor no Carrousel du Louvre.   Aos 58 anos – mais de 30 dedicados às artes plásticas –, Murió vem se destacando pela presença constante em eventos internacionais. Também tem obras em coleções particulares distribuídas pelo mundo. Ainda assim, não cai na armadilha fácil da vaidade. “Esse é um trabalho como outro qualquer”, diz, modesto.   E não só. O artista também comemora o fato de muitos expoentes das artes plásticas brasileiras estarem se destacando na cena mundial, num momento particularmente efervescente. “Tem muita gente boa expondo e fazendo sucesso. Há, sem dúvida, uma valorização do artista brasileiro”, comemora.   Criação   Como bom artista, Murió lembra que não é coerente, com o bojo da criação, o aspecto mercantilista inerente à comercialização de uma tela. “Por isso precisamos de um bom marchand, aquele que olha para O seu quadro e entende que há uma joia na parede”, estabelece.

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