As lições da pequena indiazinha estão de volta em “Tainá 3 - A Origem”

Elemara Duarte - Hoje em Dia (*)
25/01/2013 às 12:32.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:08
 (Divulgação)

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SÃO PAULO – A partir de 8 de fevereiro, quem for ao cinema assistir “Tainá 3 - A Origem” provavelmente vai cair de amores por Wiranu Tembé. A indiazinha de 8 anos saiu da tribo Takohaw, no Pará, para contar uma história de preservação da natureza. Na verdade, bem mais do que isso.   Dividindo a cena com a pequena Wiranu, Beatriz Noskoski, 10, e Igor Ozzy, 11, saíram de cantos bem diferentes, o que não impediu que os três colegas de elenco do filme se tornassem amigos. Manos, mesmo, capazes de se entender em “Tupituguês”, mistura de tupi, a língua da indiazinha, e do português. Da convivência entre eles e seus personagens nasceu um livro, escrito por Cláudia Levay e com ilustrações de Isabel de Paiva.
  Entre uma entrevista e um autógrafo, o trio, criado em culturas diferentes, aproveita para brincar junto. Prova de que é, sim, muito simples – e divertido – conviver com quem tem costumes diferentes dos nossos.   Bem longe
Na vida real, Wiranu (Grande Pássaro Branco, na língua tupi), mora em uma aldeia a 12 horas de viagem de barco de Paragominas, cidade a 300 quilômetros de Belém, capital do Pará, bem lá em cima no mapa do Brasil.
  Beatriz, a Laurinha ou Tatá Miry (Pequeno Fogo) no filme, mora em Cascavel, uma das maiores cidades do Paraná. Igor, que faz o papel do índio Gobi, melhor amigo de Tainá, mora na enfumaçada e barulhenta São Paulo. 
  Para os meninos da cidade, não há discussão: o melhor da floresta é o “ar puro”. Para Wiranu, a descoberta foi outra. “O que mais gosto da cidade é da piscina e do mar. Sou uma sereia”, diz a indiazinha, soltando boa gargalhada. 
  Construir cabaninhas de folhas e cascas de árvores na floresta e subir na palmeira de açaí, habilidades incorporadas ao filme, também a divertem. 
  A indiazinha foi descoberta após quase dois anos de procura, durante os Jogos Indígenas 2009, no Pará. Na época, não falava português. Para o contato da produção com a família foi preciso autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai). Para Wiranu virar atriz, permissão dos líderes da aldeia, sobretudo da matriarca.   *A repórter viajou a convite da Sony 

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