Ator mineiro Danton Mello participa da continuação de 'Um Tio Quase Perfeito', que estreia hoje

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
07/01/2021 às 08:06.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:51
 (H20/DIVULGAÇÃO)

(H20/DIVULGAÇÃO)

Quis o destino que, justamente no dia da estreia da comédia “Um Tio Quase Perfeito 2”, em cartaz a partir de hoje nos cinemas, o ator mineiro Danton Mello esteja com as duas filhas em casa. Residentes nos Estados Unidos, ambas passaram o ano no Brasil ao lado do pai coruja, característica que também está presente em Beto.

“O meu personagem tem muito de mim ao gostar de estar com crianças. É algo que ajudou sim (na composição de Beto)”, afirma Danton, que não esconde a saudades das filhas quando elas estão longe. Na continuação protagonizada por Marcus Majella, Beto entra em cena como uma espécie de homem perfeito.

“Ele tenta ser um homem moderno, zeloso com o filho e com os enteados, parceiro da mulher, além de curtir uma alimentação saudável. É uma pessoa que está em transformação, mas...”, registra Danton, já antecipando o principal conflito da narrativa: a disputa entre tio (Majella) e padrasto pela atenção de três crianças.

“Beto é muito divertido, porque ele entra nessa maluquice junto com o Tony e vira uma disputa de quem agrada mais as crianças, de quem vai ter o amor delas”, destaca Danton. O personagem é a grande novidade da sequência de 2017 e razão principal dos quiprocós da trama, quando a irmã de Tony resolve se casar novamente.

Em contraponto ao tio que, no primeiro filme, não tinha o menor traquejo com crianças, vivendo de trambiques ao lado da mãe, Beto vira quase um vilão, com o espectador torcendo para que logo surja um podre naquele padrasto cheio de predicados.

“Majella é um cara fantástico. Pudemos brincar bastante no set. E teve a parceria com a Letícia Isnard, que é uma atriz que admiro muito. Ela foi a minha irmã num drama maravilhoso que fiz, chamado ‘Antes que Eu me Esqueça’. Então, estava bem cercado de pessoas queridas e bem conduzido pelo diretor Pedro Antônio”, afirma.

Danton completou quatro décadas de carreira num ano atípico, em que, devido à pandemia, não pôde participar de nenhuma produção no cinema e na TV. Estava para entrar na grade da Globo com a novela “Um Lugar ao Sol”, que teve suas gravações canceladas no início de 2020.

As reprises de “Malhação”, “Tieta”, “Vale Tudo” e “Torre de Babel” no canal Viva  e no Globoplay serviram para compensar esta ausência. “Nunca passei um ano sem trabalhar. Foi esquisito. Senti muita falta de toda correria e  poder rever estes trabalhos é uma forma de  estar no ar. Sinto muito orgulho de olhar para trás e ver os trabalhos que fiz”, analisa.

Mineiro de Passos, Danton recentemente tatuou a bandeira do Estado na perna como homenagem. “Fui criado em São Paulo, mas Minas é a minha raiz. É onde me sinto bem desde criança, trazendo-me paz, alegria e um sentimento bom por meus avós e pais terem nascido aí. Amo o queijinho da Serra da Canastra, as cachoeiras, o jeito de falar... Minas é demais!”.

Veja o trailer:

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