Atriz mais idosa e a mais jovem estão no páreo do Oscar 2013

Paulo Henrique Silva - Do Hoje em Dia
13/02/2013 às 15:03.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:58
 (Divulgação)

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Preferências fílmicas à parte, a disputa ao Oscar 2013 de Melhor Atriz reserva curiosidades no quesito idade. Entre as cinco indicadas, há uma representante para cada faixa etária, das crianças às mais maduras. O resultado, na noite do próximo dia 24, pode confirmar uma tendência dos acadêmicos em privilegiar intérpretes no auge da beleza (na casa dos 20 e 30 anos). Ou estabelecer um novo recorde.

Se a escolhida for Quvenzhané Wallis, de “Indomável Sonhadora”, ainda inédito no país, será a atriz mais nova a levar a estatueta para casa. Debutante no cinema, ela tem apenas nove anos e pertence ao grupo das duas primeiras décadas de vida que nunca recebeu um Oscar.

Quem ainda ocupa essa posição hoje (de mais nova premiada) é Marlee Matlin, que faturou o prêmio em 1987, por “Filhos do Silêncio”, quando contabilizava apenas 21 primaveras.

Chance

O que não quer dizer que crianças e adolescentes nunca tiveram a chance de concorrer. Antes de Quvenzhané, a mais jovem a disputar o troféu foi a australiana/neozelandesa) Keisha Castle-Hughes. Ela estava com 13 anos quando entrou no páreo por “Encantadora de Baleias” (2002). Perdeu para Charlize Theron (“Monsters”), então com mais do que o dobro da idade dela (29 anos).

As chances de Quvenzhané subir ao palco do Kodak Theatre, em Los Angeles, porém, são mínimas. O favoritismo é todo de Jennifer Lawrence, 22 anos, nomeada anteriormente por “Inverno da Alma”. Na verdade, as maiores possibilidades de uma “menor de idade” sair vitoriosa estão na categoria de coadjuvante.

Tatum O’Neal foi premiada aos 10, por “Lua de Papel”, em 1974. E Anna Paquim venceu, em 1993, por “O Piano”, aos 11. A criança mais nova a ser indicada, no entanto, é o menino Justin Henry, de “Kramer vs. Kramer”, em 1980. Tinha oito anos.

Dramas lacrimosos

Por sinal, foi há 30 anos, quando as crianças se tornaram mais constantes em dramas lacrimosos, que o Oscar passou a olhá-las com maior atenção. Havia muito preconceito, com a responsabilidade da atuação a cargo do diretor ou um preparador.

Apenas um nome dessa faixa etária vingou como intérprete “de verdade”: Shirley Temple, que, aos seis anos, foi homenageada pelo Oscar de 1935 por sua já extensa carreira. Depois virou exemplo de trajetórias em ostracismo com a chegada da fase adulta, como com Macaulay Culkin (“Esqueceram de Mim”) e Haley Joel Osment (“Sexto Sentido”).

Leia mais sobre a disputa do Oscar na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/shelf/93

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