Augusto Nunes-Filho é o nome para assumir a Fundação Clóvis Salgado

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
15/01/2015 às 08:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:40
 (Tião Mourão)

(Tião Mourão)

A nomeação ainda não havia sido publicada no Diário Oficial de Minas Gerais até o fechamento desta edição. Mas, extraoficialmente, Augusto Nunes-Filho já estaria trabalhando como o novo presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS) – pelo menos, em sua casa. No momento em que atendeu ao Hoje em Dia, no final da tarde de desta quarta-feira (14), ele disse “estar esboçando um cenário de ações”.

Com reunião marcada para esta quinta-feira (15) com os diretores atuais do Palácio das Artes, um dos maiores centros culturais da América Latina, gerido pela Fundação, Nunes-Filho já conhece bem a casa para a qual seu nome está sendo ventilado. Durante os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia, esse cearense (nascido em Limoeiro do Norte), de 59 anos de idade, trabalhou como assessor da presidência da FCS, por duas ocasiões.

Antes, no início deste século, atuou como uma espécie de ombudsman da instituição. Apesar de ter participado do governo anterior, Nunes-Filho não é ligado, segundo ele, a nenhum partido político.

Amigo do governador Fernando Pimentel, participou da gestão do petista na prefeitura de Belo Horizonte, como assessor especial de Cultura e assessor de relações institucionais da Fundação Municipal de Cultura.

Psiquiatra de formação, tendo trabalhado em várias instituições no Estado, ele adianta que uma de suas diretrizes à frente da Fundação seria a de “retificar e reforçar a sua função pública”.

Com a criação de novos espaços culturais nos últimos dez anos, “com bons locais para apresentação de shows”, ele acredita a maior competitividade nesse setor será benéfica para o Palácio das Artes.

“Isso nos deixará mais à vontade para assumirmos a nossa vocação, de nos voltarmos para as políticas públicas de cultura, pensando mais nos corpos estáveis da casa”, destaca o futuro presidente.

Um de seus objetivos é o de interiorizar as apresentações de ópera, coral, dança e sinfônica para o interior. Deseja também estreitar o vínculo com os centros culturais de Belo Horizonte.

Para ele, a cultura tem papel educador, ressaltando a repercussão criada em torno do baixo aproveitamento nas redações do Enem (529 mil alunos tiraram nota zero, segundo o Ministério da Educação).

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