Babilak Bah realiza cinco shows gratuitos durante a Copa do Mundo

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
19/06/2014 às 07:28.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:04
 (Netun Lima)

(Netun Lima)

Copa do Mundo não precisa ser relacionada apenas a futebol, também pode ser uma excelente oportunidade de mostrar trabalhos artísticos produzidos na capital mineira. Após ser contemplado em um edital de circulação do Ministério da Cultura, Babilak Bah aproveita a temporada atípica para realizar cinco shows gratuitos em diferentes localidades de Belo Horizonte.


O show “Som Afroprogressivo” tem início nesta sexta-feira (20), na Casa do Baile, e se encerra no dia 12 de julho no Museu de Arte da Pampulha. “É um apanhado de vários momentos da minha carreira, especialmente a minha pesquisa percussiva com as enxadas e o meu último disco, ‘Biografia de Homens Inquietos’, mais focado em canções. Também é um show que celebra meus 50 anos de idade”, afirma Babilak Bah.


O artista diz que vai mostrar boa parte do que foi registrado ano passado na Funarte para um DVD, que deve lançado em agosto. No registro audiovisual, o músico paraibano – radicado em Minas há mais de duas décadas – retoma o projeto experimental “Enxadário: Orquestra de Enxadas”, criado em 2000. “É uma oportunidade de voltar a mostrar meu trabalho mais comentado, mas dessa vez de uma maneira mais sucinta. Estou trabalhando agora com um quarteto de enxadas, permitindo uma maior circulação por outras cidades”, explica.


Para o artista, a enxada continua a ser uma rica fonte de inspiração. “Faço essa pesquisa há uma década. Tenho a enxada como um elemento poético, linguístico e sonoro, ou seja, é uma opção estética e musical. Cada vez descubro mais possibilidades de linguagem para a enxada”, explica Babilak Bah, que está preparando uma instalação sonora e visual para ser apresentada em breve – possivelmente na Funarte.


“Nesse trabalho, vou trabalhar um cruzamento entre o genocídio de trabalhadores do campo com simbologias sagradas do Candomblé. É uma oportunidade de fazer uma denúncia política e falar sobre a transcendentalidade da terra. Será uma instalação de caráter artístico, social e político”, adianta o artista, acrescentando que a obra também terá uma parte multimídia.


PROGRAMAÇÂO


SEXTA
Na Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha), às 16h


SÁBADO
Centro Cultural Venda Nova (rua José Ferreira dos Santos, 184, Letícia), às 16h


DOMINGO
Centro Cultural Pampulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, Urca), às 10h


DIA 6 DE JULHO
Centro Cultural Lagoa do Nado (rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã), às 17h


DIA 12 DE JULHO
Museu de Arte da Pampulha (av. Dr Otacílio Negrão Lima, 16585, Pampulha), às 16h
 

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