Banda mineira lança ‘manifesto’ contra a opressão

Hoje em Dia
14/03/2015 às 11:27.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:20
 (Flávio Charchar/Divulgação)

(Flávio Charchar/Divulgação)

Quatro anos após o lançamento de “O mundo não é só seu” o grupo Djambê volta à cena musical com nova formação e um trabalho que mescla elementos do pop contemporâneo, do rock e ritmos afro-brasileiros, mistura que os integrantes da banda definem como rock macumba.

Nas 10 faixas de “Encruzilhadas” – lançado na última sexta-feira (13) na página do grupo (djambe.tnb.art.br) e disponível para download –, temas para refletir. “A palavra macumba remete a questionamento”, justifica o vocalista e compositor Emílio Dragão.

Ao lado dele estão Bruno Guinu (bateria), Danilo Negão (percussão), Júnior Caban (baixo), Flávio Charchar (guitarra) e Priscilla Glenda (vocal de apoio).

“Somente eu fiquei da antiga formação. Os novos integrantes trouxeram referências musicais e fizemos um trabalho plural em sons”, acrescenta o líder da banda.

CONVITE

A faixa-título reforça a intenção do grupo com este novo álbum. “Estar na encruzilhada é se questionar. As canções são um convite a esse questionamento sobre os caminhos que tomamos na vida, pois muitas vezes vamos junto com a maré. Temos que perceber as outras possibilidades”, explica Dragão.

Temas como machismo, homofobia, sexismo e feminismo figuram nas letras das canções.

“Em outras faixas falamos de diversos vícios que são verdadeiros cativeiros e fugas para o homem atualmente. Queremos inspirar uma revolução interna”.

Outra mudança com a nova configuração é a voz de Priscilla Glenda em duas faixas. Até então só havia homens no elenco.

“Pretendemos fazer essa dobradinha mais vezes”, assegura o moço.

A banda também vai lançar o trabalho em CD. O show de divulgação está marcado para 10 de abril na “A Autêntica”.

“O disco é uma forma de divulgar o trabalho”, afirma Dragão.
 

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