O “Prêmio BDMG Instrumental” chega à sua 16ª edição, destacando compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros e radicados no Estado. São três dias de apresentação: os 12 semifinalistas se dividem entre shows realizados amanhã e sábado. Depois, os seis escolhidos por um júri tocam em uma finalíssima no domingo, apresentando duas músicas autorais e um arranjo para composição consagrada do repertório da música popular brasileira.

De acordo com o flautista Artur Andrés – jurado que escolheu os semifinalistas ao lado de Cliff Korman e Ivan Corrêa –, o prêmio é importante para destacar os melhores músicos da contemporaneidade.

“O ‘BDMG Instrumental’ passou a ser uma referência nacional, embora esteja restrito a músicos de Minas”, afirma Arthur Andrés. “Há 30 anos, quem fazia um trabalho de chancela eram as gravadoras, eram elas que diziam, bem ou mal, quais eram os trabalhos de qualidade. Hoje a chancela é dada pela imprensa e pelos concursos”.

Participam desta 16º edição os músicos Bernardo Rodrigues, Breno Mendonça, Chico Bastos, Expedito Andrade, Felipe José, Felipe Vilas Boas, Duo Zaman (Flávio Fonseca e Renato Rosa), Lucas de Moro, Monte Pascoal – Quarteto de Saxofones e Percussão, Marcos Ruffato, Rafael Pansica e Ravi Kefi.

Melhor disco

A finalíssima conta ainda com um pocket show de Fred Selva, que venceu o Prêmio Marco Antônio Araújo, de melhor CD autoral, instrumental e de produção independente produzido entre janeiro e dezembro de 2015, por conta do álbum “A Estranheza e o Poliglota”.

“Havia muitos álbuns de alto nível na concorrência por este prêmio. Escolhemos este porque o vibrafone está presente em todos os arranjos, e não é um instrumento convencional. Além disso, o Fred foi muito ousado em suas composições”, explica Artur Andrés.

“Prêmio BDMG Instrumental” no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Sexta, às 20h, sábado e domingo, às 18h. Gratuito

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