(Roger von Kruger/divulgação)
Mergulhada no universo de Oswald de Andrade, a poeta, compositora e performer Beatriz Azevedo segue firme na jornada de propagar e redimensionar a antropofagia. Ainda em fase de lançamento de seu livro “Palimpsesto Selvagem”, que se aprofunda no tema, agora apresenta o disco e o show “AntroPOPhagia”. O trabalho ganha palco em Belo Horizonte hoje, no teatro de bolso do Sesc Palladium, com participação de Moreno Veloso, dentro do projeto “Digas! Poesia Falada”.
A cada apresentação, Beatriz tem contado com companhias luxuosas à frente do público. Na trajetória do trabalho, tem atraído nomes como Zélia Duncan, Caetano Veloso e Matheus Nachtergaele em seu encalço.
POEMAS DE HILDA E BOPP
O delicado trabalho de Beatriz faz o que o conceito que explora pede: ela investiga novas formas, busca novas verdades e deglute o que consome. Em “AntroPOPhagia”, surpreende o ouvinte que espera um trabalho que expresse boa vontade em discutir temas acadêmicos na música, mas o que se vê é de fato um POP na antropofagia.
Com arranjos festivos e ritmo dançante, o show traz canções que musicam poemas de Hilda Hilst e Raul Bopp. As composições de Beatriz Azevedo já foram gravadas por Adriana Calcanhotto, Tom Zé e Zé Celso Martinez Correa.
Beatriz Azevedo – Às 19h30, no Teatro de Bolso do SESC Palladium (Av. Augusto de Lima, 420, Centro). Entrada gratuita com retirada de ingressos 30 minutos antes do evento.