Um submarino amarelo ancora, amanhã, na capital mineira. Começa a quinta edição da BH Beatle Week com cinco dias dedicados às músicas dos garotos de Liverpool. “Esta vai ser a melhor e maior edição comparada com as anteriores”, garante o organizador do festival, o cantor e médico Aggeu Marques.

Ao todo, 22 bandas locais ou nacionais, duas argentinas e uma chilena se apresentarão em seis espaços da cidade: Teatro Bradesco, Ouro Minas Hotel, Estação 104, Bar Museu Clube da Esquina, Circuito do Rock e Parque das Mangabeiras. “Estamos trazendo Liverpool para BH definitivamente. Lá o festival acontece dentro de um hotel. E este ano temos o Ouro Minas que vai abrigar alguns shows”, compara.

Atrações emblemáticas de edições passadas retornam este ano, como a Orquestra de Ouro Preto, que leva ao Teatro Bradesco, no domingo, um repertório que vai de grandes sucessos à canções do lado B com arranjos inéditos. Outro nome que retorna nesta edição é o inglês Gary Gibson, um dos maiores covers de John Lennon do mundo. “Vamos fazer um concerto acústico no Ouro Minas neste sábado”, comenta Aggeu, que se apresenta com o inglês, além de fazer um show no Teatro Bradesco, nesta quinta com a banda The Yesterday, onde revivem um dos maiores sucessos de Paul MacCartney, o Rockshow. “Temos vários nomes de BH que participam do evento. São músicos e bandas com influência dos Beatles”, diz.

O show que abre está edição, às 20h, no Teatro Bradesco, é o “Minas e os Beatles”, que reúne os artistas mineiros Paulinho Pedra Azul, Tunai, Márcio Greyck, Cláudio Venturini, Wilson Sideral, Trio Amaranto e Túlio Mourão. “O evento traz muita gente de fora para a cidade, que fica impressionada como a Beatle Week em BH é jovem”.

O sucesso do evento se reflete na busca por ingressos. A programação que ocorre em teatros já tem entradas esgotadas. “Os demais locais já estão com 70% de lotação da casa”, afirma o organizador, que espera um público em torno de cinco mil pessoas. “Este ano estamos com atração no festival da cerveja que acontece no Parque das Mangabeiras e conta com um fluxo maior de pessoas”, diz.

Um dos anseios para o próximo ano é colocar o evento na rua. “Temos vontade de fazer uma maratona de bandas para tocar todos os discos dos Beatles em sequência. Mas para isso precisamos de patrocinadores”, adianta.

Selo
Este ano o festival recebeu o selo do projeto Internacionaliza BH, que reconhece a importância do evento na divulgação da capital mineira. “Este é o primeiro evento da cidade que recebe este selo”, comemora.

O intuito é criar uma rede que aproxime mineiros e estrangeiros e reforçar a presença da capital no cenário internacional. “Temos profunda ligação com a Inglaterra. Esse ano temos o apoio do consulado britânico e nos tornamos um evento que contribui para o turismo”, aponta Marques. A entrega do selo foi realizada na suíte usada por Paul McCartney há três anos, quando ele se apresentou no Mineirão.

Confira a programação completa aqui.

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