Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe coleção José Aparecido de Oliveira

Vanessa Perroni-Hoje em Dia
17/02/2016 às 07:47.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:26
 (Divulgação)

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“Esse é um dos mais ricos acervos já recebidos pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa”, afirma, sem hesitação, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais, Lucas Guimaraens. O acervo em questão são as mais de 1.200 obras que integram a Coleção José Aparecido de Oliveira que será doada, nesta quarta-feira (17), ao aparato cultural pelas mãos de José Fernando Aparecido de Oliveira, 41 anos, filho do ex-político e colecionador.

"Entendemos que esse acervo conta grande parte da história do país, e isso deve ficar à disposição da população. Não poderia ficar nas mãos de uma pessoa ou da família”, justifica ele, revelando que usufruiu de muitos desses títulos – embora prefira não destacar um em particular. “É o conjunto da obra que o faz especial. Tem grande parte do acervo de Jânio Quadros e Magalhães Pinto, o que já enriquece a coleção como um todo”. Para a doação não foi realizado nenhum pedido especial por parte da família, apenas o de que as obras sejam bem acondicionadas.

Novos mobiliários foram adquiridos para receber o acervo. “Cada obra tem suas particularidades e todas vão passar por um tratamento antes de serem disponibilizadas. Como se trata de um acervo grande, ainda não temos uma previsão de quando estará a disposição do público”, elucida Guimaraens. Mas o público terá uma amostra dessas raridades na solenidade que marca a doação, às 19h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, localizado na Biblioteca Pública.

Haverá uma exposição com algumas das obras doadas na galeria Paulo Campos Guimarães. Títulos como “Sermões, Padre Antônio Vieira; “Argumentação contra a Morte da Arte”, de Ferreira Gullar; “Full Collor – O Fenômeno em Caricaturas”, de Chico Caruso; “A Fundação do Brasil, de Darcy Ribeiro dentre outras. “A maioria das obras está autografada e com dedicatória.

O acervo agrega obras de nomes como Ziraldo e Celso Furtado, além de livros de protocolos de Jânio Quadros e José Aparecido de Oliveira, onde constam documentos enviados a eles. “Um importante material para pesquisadores”, argumenta Guimaraens.

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