Blogueira Lia Bock lança “Manual do Mimimi” em BH

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
17/03/2014 às 07:52.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:40
 (Vanina Batista)

(Vanina Batista)

Lia Bock se considera “uma ativista sentimental que ama amar as coisas”. Sua panfletagem, digamos assim, começou a ganhar visibilidade na seção de blogs da “TPM”, com seu “Eu Lia, tu lias”. Que logo se tornou o mais acessado da revista preferida das modernas. O passo seguinte? O velho e “combalido” (ou nem tanto) livro. No caso, “Manual do Mimimi – Do Casinho ao casamento (ou Vice-Versa)” (Paralela), que traz a jornalista e blogueira a Belo Horizonte para o lançamento nesta segunda-feira (17), às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, dentro do projeto Sempre um Papo.   Para início de conversa, ela desmitifica a ideia de que o número de views de seu blog tenha só um lado. “Quando um blog começa a ser muito acessado, a primeira coisa que acontece (ou que é notada) é o aumento dos comentários negativos, que, protegidos pelo anonimato, não se acanham em tentar destruir textos e autor. Isso foi a primeira coisa que aconteceu – ou que senti”, revela.    Mas ela mesmo acrescenta que nada que um pouco de paciência, dry Martini e sal grosso não resolvessem. “Hoje em dia não ligo mais. Mas no começo, eu cheguei a chorar. Ah... as mulheres! (risos) Depois fiquei muito feliz, claro (com o sucesso cada vez mais evidente!).   O acolhimento foi delicioso. Diversas pessoas começaram a me escrever, a dizer que gostavam dos meus textos, a contar histórias. Isso é muito (muito!) bacana”.   No final do ano passado, ela recebeu uma carta – via Correios – “superbonitinha”. “A moça falava de como havia gostado do livro e contava uma história que aconteceu com ela. Achei demais”. Algum post em especial “bombou” mais? “Veja, não sou apegada nessa coisa de views e cliques... Escrevo porque gosto, escrevo porque vivo disso e tenho muito prazer no que faço, mas um dos posts que mais repercutiram, com compartilhamentos e gente me escrevendo, foi o ‘salve o amor’, que, não por acaso, está na contra capa do livro! E o que tem? “Ele inclui todo mundo! Todas as formas de amor, das mais fugazes às mais doloridas e profundas. As pessoas gostam bastante de ler coisas sobre o amor, principalmente quando se coloca uma visão não romantizada, uma coisa mais carne e osso, real”.    Sempre um Papo com Lia Bock – Segunda-feira, às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, Centro). Entrada gratuita.

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