Campanha #PrimeiroAssédio expõe abusos na infância

Hoje em Dia
30/10/2015 às 17:09.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:17
 (Facebook/Reprodução)

(Facebook/Reprodução)

A campanha #PrimeiroAssédio, criada por Juliana de Faria, do coletivo Think Olga, teve início na semana passada, após uma polêmica envolvendo uma participante do MasterChef Junior. O objetivo do movimento era incentivar mulheres a compartilharem o primeiro assédio sofrido, na infância ou adolescência.

Segundo a criadora da campanha, a intenção é mostrar que esse tipo de situação é mais comum do que se imagina, mas não pode ser tratada como normal. Um levantamento feito alguns dias após o lançamento da hashtag, pelo próprio coletivo, mostrou que a tag já foi mencionada mais de 82 mil vezes. Além disso, uma análise realizada pelo Think Olga de 3.111 tuítes que compartilhavam, além de histórias, a idade em que as mulheres sofreram o primeiro abuso, mostrou que os assédios aconteceram, em sua maioria, entre 9 e 10 anos.

O movimento criado pelo coletivo chamou a atenção para a necessidade de se denúnciar os casos de abuso, o que pode ser feito pelo Disque 100, serviço coordenado pelo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O canal funciona 24 horas por dia, as ligações são gratuitas e podem ser feitas de qualquer local no Brasil. A denúncia é anônima e as demandas são encaminhas para as autoridades competentes.

Após ganhar as redes sociais, a hashtag ganhou também a adesão de Letícia Sabatella. A atriz, de 37 anos, utilizou sua página no Facebook para relatar o seu primeiro assédio. Segundo o relato, um homem adulto a abordou enquanto ela voltava do balé para casa, aos 12 anos.

 

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