(Divulgação)
Dessa vez vai? Pedro Almodóvar tem sido um frequentador de Cannes, mas nunca levou a Palma de Ouro. Quem sabe com um latino na presidência do júri? É verdade que Alejandro González Iñárritu faz outro tipo de cinema, mas pode ser que seja o momento de Pedro, com seu novo filme, Dor e Glória, em que ele próprio diz que Antonio Banderas está genial.
A seleção da mostra competitiva combina habitués (os Dardenne, Ken Loach, Arnaud Desplechin, Xavier Dolan), promove o retorno de Marco Bellochio, que andava levando seus filmes a Veneza, e Elia Suleiman, a traz até novidades (Justoine Triert, Mati Diop).
Terrence Malick, outro veterano em Cannes - embora se mantenha anônimo, concorre com um filme sugestivamente chamado de Uma Vida Escondida. Autobiográfico?
Para o Brasil, a grande notícia é o retorno de Kleber Mendonça Filho, dessa vez em parceria com Juliano Dornelles. Há três anos, Kleber e sua equipe fizeram protesto na escadaria do Palais denunciando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como golpe. No atual estado das coisas, há muita curiosidade pelo seu novo filme, Bacurau, que retrata o Brasil "daqui a alguns anos", segundo ele.
Leia mais:
Espaço do Conhecimento tem atividades gratuitas para crianças no feriadão
Com repertório dedicado aos fãs, Graveola se despede de Luiz Gabriel Lopes no cine Theatro Brasil
Nando Reis contorna até seu ateísmo para gravar músicas de Roberto Carlos