Carpinejar, o escritor fala aos "leitores-fãs" de BH

Elemara Duarte/Hoje em Dia
25/08/2014 às 08:33.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:56
 (Reprodução/)

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A imagem ao lado mostra a agenda disputada do escritor Fabrício Carpinejar, encabeçada por BH, hoje, às 19h30, na Sala Juvenal Dias (Palácio das Artes), no “Sempre Um Papo”. Boa parte dos compromissos deste “pop star” da literatura são por causa do lançamento de “Me Ajude a Chorar” (156 págs., R$ 22, Editora Bertrand Brasil). Livro que, avisa ele, faz sofrer, “uivar”.

Nas crônicas, o escritor fala de temas gerais e, por meio deles, também de tragédias pessoais. Entre os temas há medos (“O Impossível é o Sobrenome do Medo”), doenças e saudades (“Querido Caio Fernando Abreu”).

Tendência à paz

Porém, em tudo há sempre espaço para a esperança necessária à vida. Em “Carta para Cíntia Moscovich” está ensinado tintim por tintim este dom de ver o futuro com otimismo. Afinal, quem ainda não sabe o valor disso, que procure uma ajuda espiritual ou um correto psiquiatra.

Nesta crônica, Carpinejar cita a jornalista que sofreu um câncer. “O câncer tampouco esperava sua resistência. Não conhece com quem se meteu. Não é estreante na dor. (...) Ele é o começo de outra história”, projeta ele.

Ainda em “Me Ajude a Chorar”, estão dois textos que já foram publicados, mas que valem a lembrança. Um deles é em homenagem às vítimas de Santa Maria (RS) (“A Maior Tragédia de Nossas Vidas”). O outro é sobre o acidente aéreo de 2007, em Congonhas (SP) (“Voo 1965”).

Na alegria, na tristeza

Mas mesmo com o sofrimento pontuado nas linhas, o gaúcho de 41 anos continua querido, badalado. Este é o 30º livro de Carpinejar condenado a ser mais um sucesso. O Facebook do autor rabisca este futuro.

Dezenas de fãs, já postaram fotos com a publicação. Eles cobram visitas nas respectivas cidades onde vivem e agradecem aos céus pelo lançamento: “Venha pra Paraíba, ‘homi’”, “Em Valinhos, rola um autógrafo de ‘Me Ajude a Chorar’?”, “Vou ter q ver meu ‘muso’ novamente” – tietam sem dó.

Lançado nacionalmente há menos de dois meses, “Me Ajude a Chorar” já está na 4ª edição. Confere? Exatamente. “Sendo que a edição inicial são 10 mil livros”, pontua o pop star das letras.

 

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