Com boa audiência, "Os Dez Mandamentos" é prolongado pela Record

Folhapress
08/09/2015 às 11:35.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:41
 (Record/Divulgação)

(Record/Divulgação)

Com ibope em torno dos 18 pontos, nos capítulos mais recentes, "Os Dez Mandamentos" (Record) tem ameaçado a liderança da Globo na faixa das 21h e elevado a média de 6 pontos deixada pela antecessora, "Vitória" (cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande SP). Na estreia, a trama fez 12 pontos. Na última semana, teve marca
histórica, ficando a 4 pontos da líder "A Regra do Jogo" (Globo), em confronto. A trama global tem ido ao ar mais tarde. "É estratégico, evita enfrentamento", diz Nilson Xavier, crítico de TV.

O sucesso resultou no prolongamento da trama da Record, que terminaria em outubro e agora deve seguir no ar pelo menos até novembro. A decisão da emissora é comemorada pela autora, Vivian de Oliveira.

Vivian, porém, desconversa quando o assunto é estratégia de concorrência. Coincidentemente ou não, o ápice da trama da Record aconteceu logo após o término da criticada "Babilônia" (Globo). "A exibição das pragas era programada e está no tempo correto.

 Eu tive, apenas, de reescrever algumas cenas para poder estendê-las, atendendo à nova demanda de capítulos", diz.

Fato é que a primeira maldição foi ao ar, com retorno positivo de público, exatamente no dia em que "A Regra do Jogo" estreava. "Eles é que mudaram o cronograma deles", limita-se a dizer.

Vivian reforça, ainda: "Muita gente vem me falar que há anos não via novelas e que voltou a ligar a TV por causa da minha trama. Neste momento de crise mundial, creio que as pessoas não querem ver conteúdos gratuitamente agressivos".

Para Claudino Mayer, especialista em assuntos de TV, o mérito é da autora. "Ela consegue dialogar com o público, que quer testemunhar os feitos de Moisés. Isso, provocando perplexidade." Com o sucesso da trama, Sérgio Marone, que interpreta Ramsés, vibra: "É o reflexo de uma novela feita para a família, com toques de surrealismo. O sucesso é bom para a televisão e para o mercado de entretenimento. O público tem mais produções para assistir, e o ator tem mais opções de onde trabalhar".

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