Com várias atrações culturais, Festa da Francofonia começa nesta sexta

Paulo Henrique Silva
12/03/2019 às 18:54.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:45
 (ALIANÇA FRANCESA/DIVULGAÇÃO)

(ALIANÇA FRANCESA/DIVULGAÇÃO)

Assim como no Brasil, os filmes assinados por mulheres francesas são em número muito menor em relação à participação de homens, representando apenas 28% do total, um número ainda assim maior do que o registrado em outros países. Dados que pesaram na balança no momento de os organizadores da 5ª Festa da Francofonia montarem a mostra de cinema. Com início nesta sexta, no MIS Santa Tereza, abrindo a programação da festa, a mostra “Diretoras Francófonas” faz um apanhado de filmes dos últimos 20 anos que têm em comum não só a temática sobre o universo feminino, mas também o fato de serem assinados por mulheres da comunidade francófo-na, totalizando 17 longas-metragens. O carro-chefe, destaca Lucas Moraes, gerente cultural da Aliança Francesa em Belo Horizonte, é o documentário “Cineast(a)s” (“Cineast(e)s”, produção de 2013 dirigida por Julie Gayet e Mathieu Busson, que aborda justamente um universo majoritariamente masculino na realização cinematográfica. 

A programação completa pode ser acessada na página aliancafrancesabh.com.br/5a-edicao-da-festa-da-francofonia-9211/. Com exceção de algumas peças e shows, as atrações têm entrada franca

 A Festa da Francofonia, que desta vez tem a participação de consulados e das embaixadas de países como Bélgica, Suíça e Canadá, não se resumirá ao cinema. A programação contará com diversas atrações culturais até o dia 31, com a abertura oficial acontecendo no dia 20, na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, considerado o Dia Internacional da Francofonia. Igualdade de gêneroO tema geral também envolverá a questão da mulher. “Quando começamos a programar esta edição no ano passado, a gente chegou à presença feminina na francofonia, mas abrimos a programação para falar da igualdade de gêneros também”, observa Moraes. Outro destaque é a apresentação do espetáculo “Stupeur et tremblements” (“Temor e tremores”), da companhia Théâtre des Hommes, no dia 21, no Sesc Palladium. Adaptado do romance da escritora belga Amélie Nothomb, a montagem tem direção e interpretação da atriz marroquina Layla Metssitane, naturalizada francesa aos 15 anos. No mesmo Palladium, no dia 29, haverá o espetáculo “Je me souviens”, uma adaptação do Théâtre National Populaire, da obra “Le Roman inachevé” (“O romance inacabado”), de Louis Aragon, dirigida e interpretada pelo ator Damien Gouy e pelo músico Benjamin Kerautret.

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