Completando 15 anos, festival Tudo é Jazz promove shows inéditos em BH e Ouro Preto

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
16/05/2018 às 20:22.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:52
 (Cristina Granato/Divulgação)

(Cristina Granato/Divulgação)

Já se vão 15 anos desde que o festival “Tudo é Jazz” teve a primeira edição em Ouro Preto. De lá para cá, o evento levou mais de 1.500 músicos nacionais e estrangeiros à cidade histórica mineira, colocando-a de vez na rota brasileira do gênero musical. Em 2018, o “Tudo é Jazz “ celebra essa história com uma programação recheada de artistas renomados e shows inéditos.

A abertura acontece nesta quinta-feira (17), em Belo Horizonte, com o show da cantora carioca Leila Maria, no Cine Theatro Brasil. De sexta (18) a domingo (20), é a vez de Ouro Preto receber uma série de espetáculos, pocket-shows e workshops. O destaque fica com “Dear Miss Warwick”, homenagem a Dionne Warwick que contará com as vozes de Ellen Oléria, Jesuton e Cheyenne Elliott, neta da cantora. 

Idealizadora e curadora do festival, Maria Alice Martins conta que uma banda foi formada especialmente para o concerto – característica forte da curadoria. “Sempre buscamos criar shows exclusivos para o festival. São apresentações que o espectador só vai ver lá”, afirma Martins. 

O grupo formado para a homenagem a Warwick, por exemplo, conta com nomes de peso da música instrumental, como Adriano Campagnani (baixo), Ricardo Cheib (percussão) e Chico Amaral (sax), além de músicos da Orquestra Ouro Preto. “Como não foi financeiramente possível trazer a Dionne Warwick, ela disse que nos mandaria uma grande pérola: sua neta, que tem despontado nos Estados Unidos. Para compor um trio vocal, chamamos também as fantásticas Ellen Oléria e Jesuton”, conta Martins, ressaltando que o repertório do show inclui composições de Burt Bacharach e Hal David.

Outro espetáculo pensado exclusivamente para o festival, “O Blues de Minas Gerais” reúne, amanhã, os músicos Affonsinho, Alexandre Araújo, Bauxita e Wilson Sideral. “É uma homenagem ao blues, gênero irmão do jazz. Temos tocadores fenomenais em Belo Horizonte e reuniremos alguns deles. Cada um apresentará três canções e, depois, todos se juntam para uma grande jam session”, explica Martins. Completam a programação shows de nomes como Cobra Coral (que homenageia o compositor mineiro Flávio Henrique), Alto da Cruz, Célio Balona e Túlio Mourão, Moons , Teach Me Tiger e o bloco Magnólia.

Sobre o show de abertura, Martins conta que Leila Maria apresenta um repertório que mescla composições próprias e interpretações de canções de nomes como Billie Holliday, Ella Fitzgerald e Tom Jobim. “A ideia do festival é abrir a cabeça das pessoas para as novas linguagens do jazz, incentivando jovens talentos e promovendo apresentações inéditas. O jazz evoluiu e hoje é multicultural”, conclui a curadora. 

Serviço: A abertura do "Tudo é Jazz" acontece nesta quinta-feira (17), às 20h, no Cine Theatro Brasil. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Confira a programação completa na página do festival no Facebook.

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