Confraternização do Circuito Baixa Gastronomia reúne bares e bandas em BH

Lucas Buzatti
14/12/2018 às 07:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:33
 (Fábio Gruppi/Divulgação)

(Fábio Gruppi/Divulgação)

Que Belo Horizonte é a capital mundial dos botecos não é segredo para ninguém. Tampouco é novidade que muitos bares guardam tira-gostos saborosos, hoje reconhecidos por concursos como o tradicional Comida di Buteco e o Botecar. 

Mas e quanto aos saborosos quitutes escondidos em mercearias de bairro, carrinhos de lanche, pastelarias, lanchonetes e botequins de esquina? É daí que surgiu a ideia do Baixa Gastronomia, blog do comunicador Nenel Neto, que neste ano se transformou em um grande circuito gastronômico, envolvendo 20 estabelecimentos das nove diferentes regionais da cidade. 

Para confraternizar e reunir num mesmo momento os participantes do circuito, acontece neste sábado (15) e domingo (16), no Vila Albertini, em Santa Tereza, o “Mexidão do Baixa”. Além de 20 barraquinhas, o evento conta com diversificada programação cultural, recheada por oito atrações de diferentes estilos. Fábio Gruppi/Divulgação

Nenel Neto

No sábado, o som fica por conta das bandas Zé Guiomar, Cromossomo Africano, Pequena Morte e Orquestra Mineira de Brega, além dos DJs Fael e Motoca. Já no domingo é a vez de Daparte, Choro do Jura, Manteigada, Thiago Delegado Trio e DJs Naroca e Cafa.

De acordo com Nenel, a ideia da programação cultural do “Mexidão” vai ao encontro da proposta do Circuito Baixa Gastronomia. “A programação foi pensada para ser tão diversificada quanto os 20 estabelecimentos participantes. E ela complementa muito bem os dois dias de festa, juntando música boa, comida gostosa e bebida gelada”, afirma. “É uma grande miscelânea. Vamos ter bandas de rock, samba, ska, choro, MPB, soul”, detalha. Tamás Bodolay/Divulgação

Diversa, a programação inclui bandas como a Pequena Morte

Popular

Para Nenel, BH é, de fato, um prato cheio para quem gosta de música simples e saborosa. “A cidade é muito rica nesta questão da gastronomia popular, porque encontramos nos bares comida caseira, afetiva, muitas vezes em que os donos colocam para vender a comida que fazem em casa. Uma carne de panela, uma moela”, descreve. “A ideia foi criar um circuito de fomento, e não um concurso, até já temos o Comida di Buteco, que faz isso muito bem. Então, abrangemos uma gama grande de participantes, misturando, sem preconceito, bar, restaurante, mercearia, pastelaria e até boteco japonês”, diz. 

O “Mexidão” acontece sábado e domingo, às 12h, na Vila Albertini (Rua Cristal, 137 – Santa Tereza). Ingressos: R$ 20 (inteira)

O organizador ressalta que o circuito, que começou em 23 de novembro, continua até o dia 23 deste mês. “A gente tem o costume de frequentar sempre os mesmos bares, perto de casa, e acabamos caindo num lugar-comum. Então, é uma oportunidade de circular, de ocupar a cidade”, sublinha, dando dicas. “Tem o bolinho da Alaíde, no Planalto; a almôndega da Mercearia do Nivaldo, no Santa Tereza; o cachorrão do Balu, na Pampulha; além de bares tradicionais como o Bolão e o Nonô. Dos 20 pratos selecionados, dez custam menos de R$ 10. Então, são opções acessíveis para todos os gostos, do clássico à novidade”, finaliza. 

Tem mais

Além do “Mexidão do Baixa”, acontece amanhã e domingo, na Barragem Santa Lúcia, a edição de Natal do Circuito Gastronômico de Favelas. O evento contará com mais de 20 receitas de pratos e petiscos a preços que variam de R$ 10 a R$ 15, todos feitos pelos cozinheiros moradores de comunidades participantes.

Além da comida, haverá apresentações musicais de nomes como Flávio Renegado, Maurício Tizumba e DJ Cateb. A entrada é mediante a doação de 1 kg de alimento e todo o lucro das vendas dos pratos será destinado aos atores gastronômicos envolvidos no projeto. 

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