Cultura de raiz e diversidade no Centro de Arte Popular - Cemig, na Praça da Liberdade

19/05/2017 às 17:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:34

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 Com projeto dos arquitetos Janete Costa e Acácio Gil Borsoi, o equipamento cultural, que está sob a administração da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade. 

O Centro é um espaço dinâmico, capaz de refletir a riqueza e a diversidade cultural de Minas Gerais, de dinamizar a produção, o consumo e a fruição culturais e de atuar como poderoso fator de inclusão social, na geração de empregos e de renda.

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho dos artistas populares de Minas, o Centro oferece a seus visitantes a oportunidade de conhecer nossa arte de raiz, as diferentes artes produzidas em Minas Gerais.

O projeto museológico do Centro de Arte Popular - Cemig foi elaborado para conduzir o visitante ao mundo do imaginário do artista que, através de sua arte, nos leva às suas origens, culturas, histórias, crenças, religiões, lendas, verdades, fazeres e práticas de um povo que traz nas mãos a tradução de um sincretismo cultural próprio e característico do povo brasileiro.

O prédio

A edificação principal, projetada para uso residencial pelo arquiteto Luiz Signorelli, segue as características do ecletismo. Aprovado em 1928, o projeto recebeu, em 1946, acréscimo de um terceiro pavimento e, posteriormente, um anexo, com influência modernista. As áreas construídas somam aproximadamente 1.500m² e seus espaços foram adequados ao novo uso proposto. 

Não há tombamento em qualquer instância de governo, mas por se localizar no entorno da Praça da Liberdade, deve seguir diretrizes altimétricas definidas pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, que solicitou o tombamento da edificação em nível municipal.RENATO COBUCCI/ IMPRENSA-MG/ DIVULGAÇÃO
Obras de artistas de diferentes partes do Estado estão no CAP - Cemig

Arquitetura

O Projeto Arquitetônico foi elaborado por Janete Ferreira Costa, cujos trabalhos apresentavam linguagem contemporânea e profundo conhecimento dos materiais e  adequação e coerência com os ambientes criados, a valorização da Arte Popular Brasileira e a criação de design exclusivo e personalizado para os projetos.

O escritório responsável pelo projeto do Centro de Arte Popular -Cemig é o Borsoi Arquitetura Ltda. Participaram também do projeto os arquitetos Acácio Gil Borsoi, falecido em 4 de novembro de 2009, Rosa Aroucha e Marcelo Neves.

Museografia

A museografia do Centro de Arte Popular - Cemig teve como finalidade valorizar e deixar claro ao visitante as referências materiais e não-materiais que definem a identidade de diferentes grupos humanos – artistas e artesãos – no tempo e no espaço.

Assim, o novo espaço cultural deu ao artista popular a oportunidade de mostrar sua arte em um espaço próprio. Com curadoria criteriosa e ampla, as obras foram selecionadas com rigor e destaque aos grandes artistas mineiros.

O projeto museográfico e curatorial são de Eliane Guglielme e Mário Santos. O projeto luminotécnico é de Mário Santos e o de ambientação é de Carmem Roberta Gil Borsoi e Mário Santos.Centro de Arte Popular / Cemig
O CAP - Cemig está localizado na Rua Gonçalves Dias, no prédio do antigo Hospital São Tarcísio

Exposição Temporária e de Longa Duração

O acervo do Centro de Arte Popular - Cemig possui cerca de 800 peças, grande parte delas pertencente ao Estado, mas também oriundas de empréstimo, através de comodato, de acervo de colecionadores privados e de outras instituições museais.

A exposição de longa duração apresenta ao público 360 peças aproximadamente, que retratam as diferentes expressões de arte criadas pelo homem, ao longo do tempo, em  Minas Gerais. Isso inclui desde as manifestações dos primeiros habitantes da região, com as pinturas rupestres, até os grafismos urbanos contemporâneos.

Para demonstrar a diversidade da produção de arte popular do Estado, a mostra traz obras de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Araxá, São João Del Rey, Ouro Preto, Belo Horizonte, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados e Sabará. Há fotos, vídeos, esculturas em madeira, cerâmica, instalações, peças de festas religiosas, ex-votos pintados, oratórios, santos e pinturas populares de artistas como Noemisa, GTO, Artur Pereira, Maria Lira Marques, Dona Isabel, Dirléia Neves Peixoto, Ulisses Pereira, Lorenzatto e Dona Tonica, além de outros anônimos.

Programa Educativo 

O Programa Educativo do Centro de Arte Popular - Cemig  compreende ações educativas e culturais para públicos diversos. Visitas orientadas podem ser agendadas por escolas e grupos organizados. Visitas espontâneas e oficinas para famílias são ofertadas aos finais de semana e feriados.

A Assessoria ao Professor, visita prévia ao Museu para reconhecimento e planejamento das visitas com estudantes, é destinada a professores e educadores, com agendamento prévio. Compõem ainda a programação do Centro de Arte Popular - Cemig, eventos como concertos, seminários, cursos e oficinas.

 Centro de Arte Popular - Cemig
Rua Gonçalves Dias, 1608
Funcionários | Belo Horizonte, MG 30130-180
Tel. (31) 3222-3231
www.centrodeartepopularcemig.mg.gov.br 
www.cultura.mg.gov.br  
centrodeartepopular@cultura.mg.gov.br 
Agendamento de visitas e informações – (31) 3222-3231

Horário de funcionamento:
Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h 
Quinta, das 12h às 21h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h

Entrada gratuita

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