Curta "Ruas de Ognatoque" conduz espectador a viagem nada óbvia

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
24/06/2013 às 09:05.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:24

O diretor mineiro Carlos Canela precisava de um nome para batizar a cidade fictícia na qual a história de seu novo curta-metragem se passa. Nome que não se reportasse a uma cidade real, mas representasse todas, "como uma generalização das cidades do mundo, seja aqui, em Brasília ou na China". Cidades como símbolo de um refúgio que o homem moderno escolheu, "com suas paredes e asfaltos". "Um subterfúgio de fuga". E a primeira palavra que lhe veio à cabeça foi Ognatoque. "Não sei de onde veio. Digitei no Google e não existia... Então vi que era essa mesma", brinca.

"As Ruas de Ognatoque" foi lançado na capital mineira no sábado (22), pela Caravana Cultural, depois de ser exibido no Rio, em Brasília e em São Paulo. Para quem perdeu, é possível que já esteja disponível no YouTube – outra via é o próprio http://www.carabinacultural.com.br.

Em foco, Amuleto, 30 anos, que vive em Ognatoque. Um dia, ele segue, de ônibus, ao encontro de amigos, num bar. No caminho, vê Emília, por quem se sente atraído. Ao chegar ao bar – na verdade, um set de filmagem –, percebe que ela está lá, em cena, lendo um livro. Amuleto encontra os amigos e o set "desaparece", para dar lugar ao bar. Em seguida, volta ao estágio "set", até que o diretor intervenha na cena, para transformá-lo num capítulo do livro que Emília lê. O curta é estrelado por Carlos Magno Ribeiro e Ludmilla Ramalho, e tem o nome de Marco Aurélio Ribeiro na direção de fotografia.

Após a citada exibição na capital mineira, o filme deve seguir o caminho tradicional dos festivais de cinema. "Já o inscrevemos em alguns, inclusive no Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte", diz Canela.

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