Danças urbanas norteiam evento da Cia. Fusion em Belo Horizonte

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
01/08/2015 às 10:09.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:10
 (Isadora Rodrigues/ Divulgação)

(Isadora Rodrigues/ Divulgação)

Tudo pronto. A Cia. Fusion de Danças Urbanas apresenta, a partir desse sábado (1), o “Festival Orbe: Cia. Fusion Convida”. “Estamos investindo bastante para que o festival ganhe a atenção dos bailarinos e do público, e que realmente faça a diferença na vida dos artistas das danças urbanas da cidade e promova uma interação cada vez maior desse segmento com o público (e ganhe cada vez mais adeptos da prática)”, diz Isadora Rodrigues, produtora da Fusion.

A proposta, diz Isadora, é valorizar “o que é produzido aqui”. E dar novas perspectivas aos artistas. “Então, é necessário trabalhar duro, investir muito e contar com bons parceiros, para que o projeto aconteça da melhor forma possível”, prossegue ela.

Em termos práticos, o Orbe ocupará quatro regionais com apresentações, oficinas e batalhas de improviso. Tudo gratuito. O vencedor de cada modalidade levará para casa um prêmio em dinheiro (R$ 250). O projeto também inclui cachês para o caso das performances. A proposta é contribuir para o desenvolvimento do trabalho desses artistas, para sua profissionalização e reconhecimento no mercado

A estreia, neste sábado (1), será às 13h, no Centro Cultural Padre Eustáquio (Rua Jacutinga, 821).

Norte

Além da Cia. Fusion de Danças, a programação inclui performances de grupos como a Cia. dos Anjos e os workshops “Hip Hop Dance” e “House Dance”. O rap, o house e o breakbeat norteiam essa primeira edição, para a qual Isadora diz esperar um público de aproximadamente 450 pessoas. “Para os próximos, por serem espaços menores, aproximadamente 250 pessoas, numa média de 300/evento, 1.200 pessoas no total”.

Novidades à vista

Paralelamente ao festival, o Fusion estreou a montagem “Primeira à Esquerda, Segunda à Direita”, de experimentação, pensada para espaços alternativos. Em agosto, está agendada uma apresentação no Centro Cultural Jardim Guanabara e, em setembro, outra, na Casa do Baile.

“Trata-se de um trabalho pautado na valorização do hip hop, focando em aspectos desta cultura, como o entretenimento e a improvisação, mas também a crítica social, a relação com suas origens africanas e a experimentação”. Já para 2016, o grupo prevê a montagem “Pai Contra Mãe”, inspirado no conto homônimo de Machado de Assis.

Depois do Padre Eustáquio e do Jardim Guanabara, o “Orbe” se desloca para os Centros Culturais Vila Marçola, localizado no Aglomerado da Serra, e São Geraldo, na regional leste. A programação está no ciafusion.com
 

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